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OPAS: Toda pessoa deve ter acesso a serviços de saúde mental de qualidade

Devem haver políticas para fortalecer efetivamente a promoção, a prevenção e a assistência à saúde mental

O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, na abertura em Buenos Aires da 5ª Cúpula Mundial de Saúde Mental, a primeira realizada na região das Américas, solicitou: “Devemos garantir que todas as pessoas tenham acesso a cuidados e serviços de saúde mental de qualidade, com base nos direitos humanos e livres de estigma e discriminação. E o suicídio deve ser abordado com urgência”, pediu

Esse objetivo “requer parcerias multissetoriais e maior investimento, mas também, como uma questão transversal a todos os setores de saúde e não-saúde, deve ser integrado a todas as políticas para fortalecer efetivamente a promoção, a prevenção e a assistência à saúde mental”, disse o diretor da OPAS.

 

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Acompanhado do presidente da Argentina, Alberto Fernández, da ministra da Saúde, Carla Vizzotti, e do diretor-geral do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Robert Mardini, Jarbas Barbosa alertou que a pandemia da COVID-19, as crises humanitárias, as mudanças climáticas, os conflitos, a violência e as crescentes desigualdades têm um impacto na saúde mental.

Também estiveram presentes por vídeo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e a diretora executiva do UNICEF, Catherine Russel.

 

 

Durante a inauguração da cúpula, o presidente Fernández destacou que esse tema é uma questão crescente, mas que “ainda é um tabu” na sociedade, razão pela qual “prestar atenção à saúde mental é imperativo e necessário”.

Com relação à situação nas Américas, o diretor da OPAS indicou que a região “sofre uma enorme carga de anos de vida alterados por questões de saúde mental e é a única no mundo onde a taxa de suicídio aumentou nas últimas duas décadas”.

Além disso, “muitas pessoas que vivem com estes problemas, especialmente aquelas em situações de vulnerabilidade, não têm acesso aos cuidados necessários em suas comunidades e estão sujeitas a estigma, discriminação e marginalização”.  Diante dessa situação, a região enfrentou uma reforma com “a reorganização, em muitos países, de seus serviços de saúde mental em direção à assistência baseada na comunidade”.

Ao concluir sua apresentação, Jarbas Barbosa expressou sua expectativa de que a cúpula produza “discussões produtivas e recomendações concretas que destaquem o caminho a seguir e oportunidades novas e fortalecidas para a colaboração mundial nessas questões de saúde e desenvolvimento”.

 

Fonte da imagem: Envato

Fonte: OPAS



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