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De que adianta mais acesso a uma assistência sem segurança ao paciente? Uma pesquisa publicada pelo Journal of Patient Safety and Risk Management neste ano responde: nada. Segundo o estudo, a segurança deve ser tratada como prioridade das instituições de saúde uma vez que define os desfechos assistenciais.

O AHRQ Patient Safety Network denuncia um déficit de conteúdo sobre segurança do paciente em países emergentes e em desenvolvimento, os quais somam 82 nações. Embora dezenas de milhões de dólares são destinados a esses países, a maior parte do auxílio visa satisfazer calendários hierárquicos.

A falta de segurança enfraquece qualquer meta em uma instituição de saúde, que somados a precariedade destes locais cria desafios na oferta de um cuidado de qualidade. São eles:

  • Falta de infraestrutura.
  • Falta de equipamentos e treinamento dos profissionais.
  • Falta de conhecimento sobre práticas seguras.
  • Falta de informação sobre problemas de segurança.
  • Falta de guias de segurança.
  • Falta de uma cultura de segurança.
  • Sobrecarga dos profissionais.

 

Leia aqui: 10 Dicas para medir e monitorar a segurança na sua instituição de saúde

 

O mesmo estudo sugere ações para mudar este cenário, o qual se resume na criação de uma infraestrutura que possa auxiliar a segurança e qualidade do cuidado, sendo aplicada para identificar e resolver problemas dos pacientes relacionados à segurança. Esta abordagem deve ser adaptada ao contexto local. Para que esse sistema funcione, é necessário:

  • Apoio e parcerias de especialistas na área.
  • Focar, durante a melhoria, na disseminação de conhecimento.
  • Capacitar e treinar os profissionais.
  • Adaptar e desenvolver metodologias de melhoria.

 

Para medir e monitorar esse progresso, o estudo afirma que são necessárias três medidas:

  1. Estabelecer práticas fundamentais de segurança.
  2. Integrar esses processos nos serviços oferecidos diariamente na instituição.
  3. Desenvolver as expectativas dos pacientes de que tais processos estão em vigor.

 

Há uma demanda urgente pela criação de planos de melhoria e monitoramento desse progresso, precisando ser adaptados de acordo com a realidade local, a fim de atingir um nível de assistência à saúde digno em todo o mundo.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudo sobre como a alfabetização interfere na segurança do paciente:

 

Referência:

Albert W. Wu. What good is access to unsafe care? A developing dilemma. Journal of Patient Safety and Risk Management 2018, Vol. 23.



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