[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

Como implementar o Protocolo de Identificação Correta do paciente?

A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele (a) é destinado um determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de falhas e enganos que o possam lesar. Por meio da identificação correta, são evitados vários erros no tratamento, como erros na administração de medicamentos e na transfusão sanguínea.

 

Como e Quando fazer:

A identificação de todos os pacientes deve ser realizada em sua admissão no serviço. Normalmente, ela é realizada por meio de uma pulseira que é colocada, geralmente, no pulso do paciente. Esta pulseira permanecerá com o paciente durante todo o tempo em que ele estiver sendo submetido ao cuidado. É recomendável a utilização de pulseira, com pelo menos dois identificadores, como, por exemplo: nome completo do paciente e data de nascimento.

A identificação do recém-nascido (RN) requer cuidados adicionais. A pulseira de identificação deve conter minimamente a informação do nome da mãe ou pai e o número do prontuário do recém-nascido, bem como outras informações padronizadas pelo serviço de saúde.

A confirmação da identificação do paciente deve ser realizada antes de qualquer cuidado, como antes da administração de medicamentos, transfusão de sangue e hemoderivados, coleta de material para exame ou entrega de resultados, administração da dieta, realização cirurgias e entregas de bebês.

O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado.

Você sabia?

  • Que o processo de identificação do paciente ajuda a evitar: que sejam administrados medicamentos errados; que exames diagnósticos deixem de ser realizados ou sejam realizados sem necessidade; que ocorra entrega do bebê à família errada e que sejam feitas cirurgias erradas ou em pacientes errados?
  • Que os erros de identificação do paciente podem ocorrer em todas as fases do diagnóstico e do tratamento? E que alguns fatores podem aumentar os riscos de falha na identificação do paciente, como: estado de consciência do paciente e mudanças de leito?
  • Que a identificação do paciente deve ser realizada em todos os ambientes de prestação de cuidado à saúde nos quais sejam realizados procedimentos terapêuticos ou diagnósticos? Por exemplo: internação, ambulatório, salas de emergência, laboratório de exames, balcão da Drogaria, entre outros?
  • Que o número do quarto/enfermaria/leito do paciente não pode ser usado como um identificador, em função do risco de trocas no decorrer da estadia do paciente no serviço?
  • Que o paciente sempre deve ser identificado por seu nome completo, sem o uso de abreviaturas? Esta regra é válida para todos “dispositivos” que identificam o paciente, como pulseiras, prontuários, etiquetas de identificação do medicamento, em placas de identificação do leito, em prescrições e pedidos de exames, entre outros.
  • Que os maiores problemas acontecem em pacientes inconscientes, bebês e crianças, pacientes com deficiência auditiva, mental ou cognitiva, pacientes com nomes parecidos ou iguais?

Leia mais: 07 Etapas de Gerenciamento do Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV)

Como orientar o paciente a fazer perguntas e participar do processo:

“Você conferiu meu nome antes de prestar esse cuidado?”

“Este medicamento é realmente destinado a mim?”

“Vamos conferir o nome descrito na etiqueta do tubo de coleta do sangue?”

“Você percebeu que o paciente no leito ao lado tem o nome muito parecido com o meu? O meu é Ronaldo da Silva Junior e o dele é Roberto da Silva Junior.”

Dicas para que você, familiar e acompanhante participem na prevenção de erros de identificação do paciente:

  • Antes de colocar a pulseira de identificação, verifique se as informações estão corretas, sem erros de ortografia, de números e letras. Até mesmo os sistemas informatizados podem produzir erros.
  • Contribua no processo de sua identificação, falando seu nome e sobrenome, antes da realização de um cuidado.
  • Verifique se constam pelo menos dois identificadores (ex. nome e data de nascimento) na pulseira ou outra identificação fornecida pelo serviço de saúde.
  • Solicite que os profissionais de saúde lhe expliquem a respeito dos dois identificadores. A conferência da identificação é obrigatória antes do cuidado.
  • Verifique como os profissionais de saúde conferem sua identificação antes do cuidado, como, por exemplo, no momento da administração do medicamento.
  • A identificação do frasco de coleta de exames deve ser, preferencialmente, feita na presença do paciente, acompanhante ou familiar. Confira os seus dados nos tubos de coleta e se a verificação desses dados é realizada no momento da coleta.
  • No caso de identificação de recém-nascidos (RN), confira se consta na pulseira de identificação do bebê minimamente, o nome da mãe e o número do prontuário do RN.
  • Pergunte se há um protocolo de identificação dos pacientes na instituição. Saiba mais! • A Portaria nº 2.095/2013 aprova o protocolo de identificação do paciente.
  • De acordo com a RDC n° 36/2013, que dispõe sobre as ações de segurança do paciente em serviços de saúde do país, todos os serviços de saúde devem adotar protocolo de identificação do paciente.

LEMBRE-SE:

Fique atento ao processo de identificação! Verifique se o serviço de saúde faz sua identificação de forma correta e colabore para que não ocorram falhas!

Fonte da imagem: Freepik
Fonte: Anvisa



Deixe um comentário