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Segundo a pesquisadora chefe Dra. Areej El-Jawahri, do Massachusetts General Hospital Cancer Center em Boston, quando o cuidado paliativo é introduzido no tratamento convencional do câncer, logo após o diagnóstico da doença, a qualidade de vida é melhorada. E os familiares e cuidadores informam menos sintomas depressivos. Para muitos oncologistas, trata-se de um cenário em que o paciente com câncer terminal é cercado pelo carinho de seus familiares e amigos próximos, uma vez que estão cada vez mais exauridos e deprimidos.
 
paliativo
 
De acordo com um novo ensaio clínico randomizado controlado, cuidados paliativos precoces criam uma retroalimentação positiva poderosa nas famílias enfrentando o câncer.
Outro estudo realizado anteriormente, o ENABLE III, avaliou intervenções diretas (telefonemas e orientações) para cuidadores da família e observou seu efeito benéfico. Em seu estudo, a Dra. Areej e seus colaboradores avaliaram pacientes com neoplasia incurável, pulmonar e gastrointestinal, junto com 275 de seus familiares, amigos ou entes queridos identificados como cuidadores primários.
A intervenção ativa foi uma reunião mensal de cuidados paliativos entre a equipe médica e o paciente com câncer avançado. O cuidador primário foi avaliado no recrutamento do estudo, na 12ª e 24ª semanas, através de questionários convencionais sobre qualidade de vida (Medical Outcomes Study Health Survey Short Form-3) e de estado de humor (Hospital Anxiety and Depression Scale).
Cuidadores dos pacientes recebendo cuidados paliativos precoces informaram um número significativamente menor de sintomas depressivos do que os cuidadores de pacientes que recebem cuidados convencionais. Sua vitalidade e suas atividades sociais também foram significativamente melhores para os cuidadores dos pacientes que receberam os cuidados paliativos precoces.
Os autores concluíram que os cuidados paliativos precoces, integrados com o tratamento convencional foi associado a múltiplos benefícios para os próprios pacientes:

  • melhora da qualidade de vida,
  • diminuição da depressão e
  • conversas mais frequentes sobre o final da vida.

 
 
FONTE: Areej El-Jawahri et al. Early integrated palliative care to improve family caregivers (FC) outcomes for patients with gastrointestinal and lung cancer. J Clin Oncol 34, 2016.
 
 
Este resumo foi escrito por Paula Nahas, enfermeira e Avaliadora IBES.