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A Santa Casa de Misericórdia foi uma ideia trazida de Portugal, a sociedade criou um hospital para atender a população carente. Sem fins lucrativos, com o objetivo de prestar serviço a toda comunidade, procurando sempre o bem-estar do doente hospitalizado.

Não há informação do dia exato, mas a Santa Casa, o primeiro hospital fundado em Ribeirão Preto, surgiu por volta de 1896 como “Sociedade Beneficente de Ribeirão Preto”. Os primeiros atendimentos foram realizados num simples casarão onde os pacientes recebiam acomodações.

Com o crescimento da cidade e o atendimento às pessoas da região, o casarão tornou-se pequeno. A Prefeitura de Ribeirão Preto doou um amplo terreno para ampliação da Sociedade Beneficente, mas o projeto com diversos aparelhos da medicina moderna e preenchendo todos os requisitos que uma instituição hospitalar precisa ter para salvar vidas foi construindo apenas parcialmente e logo ficou defasado.

As soluções só começaram em 1902 com a chegada do Padre Euclides Gomes Carneiro que assumiu a Provedoria da Sociedade Beneficente e procurou ajuda. Conseguiu 30 contos – doados pelo dono da famosa fazenda Monte Alegre, o Rei do Café – e em seguida, trouxe as Irmãs Salesianas para dirigir a Sociedade, que em 1910 recebeu a denominação de Santa Casa de Misericórdia.

Padre Euclides dirigiu a Instituição até 1915 e as Irmãs Salesianas ficaram até 1938, quando foram substituídas pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Em 03 de outubro de 1915, Dr. João Leopoldo da Rocha Fragoso assumiu a provedoria e no ano seguinte reiniciou a obra paralisada transformando o prédio em dependências do hospital, iniciado pelo Padre Euclides.

Com a mudança do Dr. Rocha Fragoso para São Paulo, Dr. Afonso de Moraes foi eleito provedor e em 1918, e através de uma procuração, transferiu o cargo ao Dr. Antônio Carlos Tinoco Cabral.

Até 1923 foram construídos dois Pavilhões, a residência das Irmãs Salesianas  e o outro, o famoso Pavilhão Pereira Barreto.Em 1935, foi inaugurada a Escola de Enfermagem da Santa Casa, idealizada pelo médico Waldemar Rosa dos Santos, e em 1936 foi criada a Associação Médica – órgão responsável pela representação política dos médicos da Santa Casa.

Tinoco Cabral deixou a provedoria e o Senhor Daniel Kujawski assumiu em 1938. Seu sucessor em 1939 foi Dr. José Carlos Senna. Período em que foi concluído o Pavilhão Tinoco Cabral e a Santa Casa recebeu o Abrigo Ana Diederichsen, doado pelo benemérito Antônio Diederichsen. O hospital era constituído de doze pavilhões com dez enfermarias, vinte e quatro quartos e dois apartamentos.

Senna mudou-se para o Rio de Janeiro e foi substituído pelo sócio mais antigo da Santa Casa, Professor Antonio Rodrigues da Silva, 1951. Na sua gestão, em 1967, foi inaugurado o Pavilhão Edgard Cajado, obra que transformou o hospital arquitetonicamente e no funcionamento. O Professor Antonio Luiz Rodrigues da Silva permaneceu na provedoria até 1986.

Nesta época a Santa Casa já contava com 90 médicos, 15 sócios beneméritos e grandes avanços em tecnologia e novas instalações na Pediatria, Lavanderia, Necrotério, Velório, Cozinha, Centro de Neurocirurgia, Serviço de Patologia e Citodiagnóstico, Serviço de Prevenção ao Câncer Ginecológico, Serviço de Laboratório de Análises Clínicas, U.T.I., Fisioterapia, Eletrocardiograma, Urologia, Gastroenterologia, Atendimento de Urgência, Vestiário de Enfermagem, Almoxarifado e Costura, Serviço de Roentgenterapia, Serviço de Oftalmologia, Banco de Sangue e PABX.

Em 1986/87 e 1987/88, respectivamente, estiveram na provedoria Ernesto Paulo Veiga e Almir Laguna. Dr. Luiz Albanez Neto assumiu 1988 e foi reeleito permanecendo no cargo até 1995. Em dezembro de 1989, as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus deixaram a Santa Casa por determinação da Irmã Provincial Elvira, que solicitou a remoção das dez freiras que prestavam serviço à instituição.

No dia 03 de setembro de 1993, a Santa Casa recebeu da Associação Paulista de Medicina (APM) o Selo de Qualidade. Na época havia no hospital 321 leitos, 895 funcionários e 294 médicos. Em 1994 foi assinando convênio com as Universidades Federais do Ceará, Paraíba e Pelotas (RS).

O economista Eduardo Lopes Louzada foi eleito em 1995 e em 1999 foi substituído por
Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos, que assumiu para um mandato-tampão e depois foi eleito, permanecendo até 2009. Neste período foi instalado o Centro de Marcapasso e Eletrofisiologia, a Pediatria se transformou em “Hospital da Criança”. Criou-se o Plano Santa Casa Saúde, foi inaugurado o novo Centro Clínico.

A Santa Casa se tornou hospital-escola, o convênio com o Centro Universitário Barão de Mauá, que já existia para Biomedicina, Enfermagem e Fisioterapia, foi estendido para a Medicina, reformando, ampliando serviços e construindo o Ambulatório “Alexandre F. P. Fávaro”, com mil metros quadrados para atendimento SUS.

Com isso, a Santa Casa recuperou grande parte das suas instalações, investiu em equipamentos de última geração e voltou a atender em todas as referências médicas.

Em 2004, a Santa Casa solicitou o Credenciamento de Residência Médica e hoje possui 15 residências credenciadas.

O provedor  Amauri Elias Calil, tomou posse em janeiro de 2010 e iniciou um plano de revitalização da Santa Casa. A fachada do prédio ganhou características arquitetônicas modernas, a área verde recebeu nova jardinagem e a recepção foi totalmente remodelada, ampliando o espaço e o conforto ao público. O hospital ganhou novas salas, equipamentos de última geração, e passou a realizar transplantes de rins em junho de 2010.

A Santa Casa conta com 254 leitos, 250 médicos credenciados, 250 médicos residentes e especializandos, 1060 funcionários. A média mensal é de 18.000 atendimentos, 1.600 internações e 800 cirurgias, 1500 atendimentos na Unidade de Urgência e Emergência. Possui centro cirúrgico com 11 salas, centro de transplante renal e um Plano de Saúde próprio – Santa Casa Saúde –  com mais de 25 mil beneficiários.

Santa Casa Ribeirão Preto

Confira os pontos fortes que destacaram a instituição durante o processo de avaliação e certificação:

  • Pioneirismo na assistência hospitalar na região de Ribeirão Preto.
  • Ações de rastreamento de neoplasia de cólon junto à comunidade.
  • Programa “Oncoteca” de empréstimo de livros para pacientes.
  • Monitoramento preventivo de pacientes com discrepância de coagulação para punção para biópsia de próstata.
  • Investimentos na modernização da infraestrutura das instalações.
  • Participação no Programa Apice On para desenvolvimento assistencial em obstetrícia e neonatologia.
  • Disponibilização de atendimento psicológico para os colaboradores.
  • Ações de humanização na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: redinha para dormir, banho de ofurô, hora do soninho, entre outros.
  • Atuação do Núcleo Interno de Regulação (NIR) para gestão de leitos. Revitalização da fachada original do hospital.
  • Importante barreira de segurança para a cadeia medicamentosa, com a checagem dos medicamentos à beira leito e leitura do código de barras da pulseira do paciente.
  • Gerenciamento do prazo de validade da esterilização de instrumentais por meio de cores.

Conheça mais a instituição: http://www.santacasarp.com.br/



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