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Teste do Pezinho fará rastreamento de até 50 doenças

No Brasil, todo bebê deve fazer o teste do pezinho assim que nasce. Mais de 80% das crianças nascidas no Brasil, fazem o teste. É um exame bem simples, e extremamente importante para diagnosticar precocemente eventuais doenças, bem como assegurar o desenvolvimento saudável da criança.

Foi sancionada, nesta semana, a lei que pode incluir até 50 doenças no teste do pezinho, a fim de ampliar o rol dessa triagem já no início da vida. Até hoje, o procedimento era capaz de detectar somente 06 doenças nos exames realizados pelo SUS.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido como Teste do Pezinho, já prevê a triagem neonatal para seis doenças genéticas/metabólicas e congênitas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Leia também: Recém-nascidos devem ser submetidos ao exame de toxoplasmose

Agora serão incluídas até 50 enfermidades e condições hereditárias que, caso não identificadas nos primeiros dias de vida, podem prejudicar e causar danos no desenvolvimento das crianças. Entre as doenças que passarão a ser detectadas estão diversas doenças raras.

O SUS realizou, em média, 2,4 milhões de testes em recém-nascidos nos últimos anos, através de mais de 28 mil postos espalhados pelo Brasil, entre maternidades e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Todo bebe recém-nascido deve fazer o exame, preferencialmente, entre as 48 horas e o 5º dia de vida. Durante os atendimentos de pré-natal e puerpério imediato, os profissionais de saúde devem informar à gestante e aos acompanhantes a importância do teste do pezinho.

Os testes no SUS são realizados no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), do Ministério da Saúde, que completa 20 anos em 2021.

Hoje, a coleta do Teste do Pezinho está disponível em todo o país e conta com 22.353 pontos de coleta distribuídos na rede de Atenção Primária, Hospitais e Maternidades. As mães podem garantir a realização do teste comparecendo à Unidade de Saúde da Família mais próxima de casa. A recomendação é realizar o teste até o quinto dia após o nascimento dos bebês.

Outro importante avanço nessa área foi dado em 2020. Para acompanhar a coleta e leitura dos dados de triagem neonatal com atualização periódica, o Ministério da Saúde publicou portaria que instituiu o Sistema Nacional de Triagem Neonatal (Sisneo). As informações são alimentadas no sistema pelos laboratórios credenciados pelos estados.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde

 



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