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Além da atualização de mais de 100 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) já publicadas pelo Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC dedicou o ano de 2016 à elaboração de novos Protocolos. Até última reunião do plenário da CONITEC, realizada em novembro deste ano, 7 (sete) novos Protocolos foram avaliados, que são: Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal; Imunossupressão no Transplante Hepático em Adultos; Diretriz para o tratamento do Aneurisma de Aorta Abdominal; Imunossupressão no Transplante Cardíaco; Imunossupressão no Transplante Pulmonar; Distúrbio Mineral Ósseo; e o Protocolo de Uso do Crosslinking Corneano.
Em 2017, vinte e dois novos Protocolos, que ainda estão em elaboração pela Conitec, serão avaliados e publicados, a saber: Doença de Pompe, Doença de Fabry, Mucopolissacaridose I e II, Doença de Chagas, Insuficiência Cardíaca Congestiva, Degeneração Macular Relacionada à Idade, Retinopatia Diabética, Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Malária, Febre Maculosa; Diabetes Tipo II, Incontinência Urinária, Bexiga Neurogênica, Osteoartrite de Joelho, Osteoartrite de Quadril, Fratura do Colo do Fêmur  do Idoso,  Protocolo de Uso dos Stents, Doença de Niemann Pick do tipo C, Brucelose, Chikungunya, Intoxicação por Agrotóxicos.
Cumpre destacar que a elaboração de um PCDT é um processo sistemático e complexo   envolvendo diversas etapas que visam garantir a qualidade, transparência e confiabilidade do documento:

  1. Delimitação de Escopo, que consiste na construção participativa de um documento com o escopo completo da diretriz;
  2. Definição de fontes e estratégias de busca adequadas a atender as incertezas definidas no escopo da diretriz;
  3. Seleção das evidências obtidas pelas estratégias de busca de acordo com critérios que atendam ao escopo do PCDT;
  4. Construção de tabelas que contenham as características e resultados principais das evidências de forma resumida (Extração);
  5. Avaliação da qualidade das evidências disponíveis para cada pergunta contida no escopo da diretriz (Análise Crítica);
  6. Elaboração de recomendações a partir da interpretação das evidências disponíveis e demais fatores de decisão.
  7. Estruturação de um documento que contenha as recomendações e sua fundamentação de forma clara e objetiva (Redação).

Para saber mais sobre o assunto, leia a Diretriz Metodológica para a Elaboração de Diretrizes Clínicas publicada pela Conitec este ano.
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FONTE; CONITEC