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Nesta terça-feira (03/04), foram apresentados os resultados da 2ª fase do Projeto Parto Adequado, uma parceria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI).
A iniciativa tem o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, reduzindo o número de cesarianas desnecessárias por meio de mudanças nas práticas de cuidado baseadas em evidência científica e na conscientização de gestantes, e de toda a rede de atenção obstétrica, sobre os benefícios do parto normal.
 
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A 2º fase do projeto teve início no começo de 2017, e teve a participação de 127 hospitais e 62 operadoras de planos de saúde. Os dados apurados nesta fase (que levam em conta os 90 hospitais que estão cumprindo com todas as atividades obrigatórias do Projeto), apontam que a média de partos normais na população alvo do Projeto (Classificação de Robson, ver abaixo) é de 47%, o que representa um aumento de 6,3% no período de 12 meses (janeiro a dezembro de 2017). Considerando apenas os 63 hospitais que aderiram ao Projeto na Fase 2, os dados apontam uma média de 50% de realização de partos normais, o que representa um crescimento de 8% no período analisado. Os dados indicam que as maternidades estão mudando de forma sistêmica o seu modelo de cuidado.
 
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Metodologia aplicada na Fase 2

A metodologia aplicada na Fase 2 para escolher a população alvo de gestantes a serem atendidas baseou-se na Classificação de Robson*, que foi recomendada em 2011 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como sistema de classificação de cesáreas. A classificação categoriza as gestantes em 10 grupos criados a partir de cinco características obstétricas que são colhidas em todas as maternidades:

  • Paridade (se teve filhos, com e sem cesárea anterior, ou se nunca teve filhos);
  • Início do parto (espontâneo, induzido ou cesárea antes do início do trabalho de parto);
  • Idade gestacional (pré-termo/prematuro ou termo);
  • Apresentação/situação fetal (cefálica, pélvica ou transversa);
  • Número de fetos (único ou múltiplo).

Para a OMS, a classificação ajuda os hospitais a otimizar o uso das cesáreas ao identificar, analisar e focalizar intervenções em grupos específicos que sejam particularmente relevantes em cada local, além de avaliar a qualidade da assistência e das práticas de cuidados clínicos, os desfechos por grupo e a qualidade dos dados colhidos.

Classificação de Robson


 
 
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Site: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)