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A Anvisa disponibilizou um painel de conteúdo de fenilalanina que servirá de guia e referência para consultas. A ferramenta reúne informações sobre o teor do aminoácido nos alimentos, auxiliando os profissionais de saúde que acompanham os fenilcetonúricos e promovendo melhora na qualidade de vida desses pacientes.

O Painel compila dados sobre alimentos in natura e processados e permite consultas por produto, marca e categoria, além de oferecer informações sobre a quantidade específica de fenilalanina. A organização desses elementos é fundamental para o tratamento, que se baseia, principalmente, na restrição do consumo do aminoácido.

Veja explicação da gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Thalita Lima, sobre o tema:

Como utilizar o painel?
O uso das informações deve ser orientado pelos profissionais de saúde que prescrevem, elaboram dietas e realizam o acompanhamento clínico dos pacientes. A ferramenta, bastante intuitiva e amigável, oferece:

1- Lista de todos os produtos in natura e industrializados que atendam aos requisitos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 19/2010 e que foram notificados para a Anvisa pelos seus fabricantes.
2- Consulta por categoria de alimentos.
3- Consulta por nome do produto.
4- Consulta por marca do produto.
5- Filtro por quantidade de fenilalanina.

O usuário pode escolher um campo único de consulta ou fazer combinações entre eles. Atenção: é importante lembrar de retirar os filtros para a realização de novas consultas.

O resultado da consulta aparecerá na lista que contém: nome do produto, marca e quantidade máxima de fenilalanina (mg/100 g).

Acesse o painel para consulta de conteúdo de fenilalanina em alimentos

Sugestões de melhoria podem ser enviadas por meio dos canais de atendimento da Anvisa.

Histórico
A Anvisa publicou, em 2010, a RDC 19, que obrigou as empresas fabricantes de alimentos com teor de proteína entre 0,1% a 5% informar à Agência a quantidade de fenilalanina. Com base nessas informações e nos dados de referência para produtos in natura, foi elaborada uma tabela que contém o teor de fenilalanina de 74 alimentos in natura e mais de 2.000 produtos industrializados.

Em dezembro de 2018, a Agência realizou uma oficina com representantes de associações de pacientes fenilcetonúricos e profissionais de saúde para avaliação da usabilidade da tabela. Com os materiais da oficina, a Anvisa elaborou uma proposta de apresentação do conteúdo de fenilalanina em alimentos por meio de um painel com opções de consulta.

Entenda a doença
A fenilcetonúria – ou PKU, como é conhecida mundialmente – é uma doença genética na qual ocorre aumento dos níveis séricos do aminoácido fenilalanina, causado pela atividade deficiente de uma enzima.

A fenilalanina é um aminoácido essencial para o organismo, mas sua ingestão deve ser rigorosamente controlada nos fenilcetonúricos. A elevação de fenilalanina no sangue tem efeito neurotóxico e suas sequelas são graves, porém podem ser evitadas, caso as crianças recebam assistência dietoterápica adequada precocemente.

O tratamento é essencialmente dietético e visa o controle dos níveis séricos da fenilalanina para que não atinjam valores neurotóxicos. A alimentação com baixo teor do aminoácido deve ser introduzida no primeiro mês de vida e mantida a vida inteira.

Desde 1990, o Estado tornou obrigatório no país o diagnóstico da fenilcetonúria, que é uma das doenças investigadas no conhecido “Teste do Pezinho”.



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