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Porque as “maçãs podres” estragam o time de trabalho

A principal evidência para o fenômeno da “maçã podre” tem sido a ligação entre a personalidade dos membros e os resultados do grupo

Como, quando e por que os comportamentos de um membro negativo (as “maçãs podres”) do grupo podem ter uma influência poderosa e prejudicial sobre os colegas de equipe e grupos? Define-se o membro negativo do grupo como alguém que exibe persistentemente um ou mais dos seguintes comportamentos:

  • reter esforços do grupo,
  • expressar afeto negativo ou
  • violar normas interpessoais importantes.

Esses comportamentos provocam estados psicológicos nos colegas de equipe (por exemplo, percepções de desigualdade, sentimentos negativos, redução da confiança), e esses estados psicológicos levam a reações comportamentais defensivas (por exemplo, explosões, manutenção do humor, retraimento) e, finalmente, essas várias manifestações de defensividade influenciam processos e dinâmicas importantes do grupo (por exemplo, cooperação, criatividade). Os principais mecanismos e moderadores serão discutidos, bem como ações que podem reduzir o impacto das maçãs podres. Implicações para a prática e a pesquisa são discutidas.

 

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Evidências existentes de efeitos de maçã podre

Até o momento, a principal evidência relevante para o fenômeno das “maçãs podres” tem sido a ligação entre a personalidade dos membros e os resultados do grupo. E, de fato, a evidência aqui é notavelmente robusta, mesmo que as explicações causais sejam esparsas ou inexistentes.

McGrath (1984) define um grupo como “uma entidade que interage, é interdependente, mutuamente consciente, com um passado e um futuro antecipado”. Estamos empregando essa definição e estreitando o escopo de nossa análise para pequenos grupos por vários motivos relacionados. Primeiro, acreditamos que o comportamento destrutivo será particularmente impactante em pequenos grupos, que são frequentemente caracterizados por um alto grau de interação e interdependência (Wageman, 2000).

 

 

Tipos de membros de equipe de maçãs podres

Ao pesquisar dinâmicas de grupo disfuncionais, identificamos três categorias de comportamento difícil de membros de equipe, que são especialmente propensas a “estragar o time” se não forem controladas: retenção de esforço, ser afetivamente negativo e violar normas interpessoais importantes. Essas categorias surgiram de uma análise das principais categorias de comportamento necessárias para que um grupo seja bem-sucedido. Primeiro, e mais simplesmente, os membros devem contribuir com esforço adequado trabalhando em direção às metas do grupo.

 

Estados psicológicos negativos

Somos frequentemente confrontados com uma situação em que o comportamento de um membro é persistente e consistentemente negativo. O mau comportamento é notado e influente em seus efeitos sobre os membros do grupo que não têm o poder ou os meios para promulgar mudanças. Revisaremos os prováveis ​​estados psicológicos que surgem em resposta a cada uma das três categorias comportamentais negativas dos membros.

 

Moderadores do efeito maçãs podres

Existem fatores que motivam os membros das equipes a responder defensivamente a um indivíduo difícil. No entanto, essa resposta é moderada por vários fatores, que influenciam quando o mau comportamento impactará as reações psicológicas e as ações subsequentes dos companheiros de equipe.

A exibição crônica dos comportamentos de um membro negativo pode subsequentemente influenciar outros indivíduos a se sentirem e agirem defensivamente.

 

Identificar as “maçãs podres” no ambiente de trabalho é essencial para proteger o bem-estar da equipe, garantir a produtividade e preservar a reputação organizacional. Mais do que tratar os sintomas de comportamentos tóxicos, as empresas devem investir em uma cultura preventiva, baseada em valores sólidos, liderança ética e segurança psicológica. Dessa forma, é possível transformar desafios em oportunidades de crescimento e criar um ambiente de trabalho verdadeiramente colaborativo e saudável.

Fonte da imagem: Envato

Fonte: Will Felps, Terence R. Mitchell, Eliza Byington. How, When, and Why Bad Apples Spoil the Barrel: Negative Group Members and Dysfunctional Groups. Research in Organizational Behavior. Volume 27, 2006, Pages 175-222.



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