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Open Heath: otimizando a qualidade e o acesso dos serviços de saúde suplementar

A ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar acaba de divulgar o relatório contendo as propostas para otimizar os serviços de saúde suplementar no Brasil – o modelo Open Health. O projeto que busca estimular a concorrência e promover maior qualidade no acesso à contratação de planos de saúde aos mais de 49 milhões de beneficiários do Brasil.

O grupo de trabalho é constituído por representantes do Ministério da Saúde, ANS, da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia e do Banco Central do Brasil, e avaliou experiências de compartilhamento de dados feitas por outros órgãos governamentais, como, por exemplo, o Open Banking, desenvolvido pelo Banco Central.

Alguns eixos foram bem priorizados, como a transparência de dados abertos e a melhoria da experiência do usuário. A integração desses dados da saúde suplementar à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) é um passo importante para reduzir a fragmentação do cuidado entre os setores público e privado.

Leia também: Fator de Qualidade: prestadores de serviços de saúde devem preencher questionário

Algumas ações previstas no relatório têm previsão inicial para serem incluídas ainda este ano no aplicativo Conecte SUS, como as informações de atendimentos na rede suplementar. Consultas e exames realizados pelos pacientes estarão integrados e disponíveis na palma da mão, proporcionando assim um melhor diagnóstico e atendimento. A informação será do verdadeiro dono: o paciente.

Outra característica do Open Health é tornar o fluxo para a portabilidade e contratação de planos de saúde mais ágil, eficiente e prático para o beneficiário, simplificando os processos de compartilhamento de informações e documentos e a forma de comunicação entre os agentes participantes da transação. Simplificar o preenchimento pelo usuário do Guia de Planos, inclusive, integrando a ferramenta com bancos de dados do Governo Federal, também está previsto.

O objetivo é ampliar a disponibilização de dados relevantes para o mercado e para os consumidores, aprimorar as ferramentas para consulta desses dados e resguardar as informações de saúde dos beneficiários, de acordo com as leis vigentes, e impedindo a discriminação/seleção de riscos daqueles beneficiários com maior frequência de utilização do plano.

Pilares do Open Heath

A equipe se baseou em dois pilares para o estabelecer o Plano de Ação:

1) Open Data: tem como foco aumentar a transparência de dados da saúde suplementar, por meio do Plano de Dados Abertos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e facilitar o seu acesso por parte do cidadão e instituições. O projeto visa facilitar o consumo dos dados da ANS publicados no Portal Brasileiro de Dados Abertos por aplicativos e softwares de estatística e, dessa forma, estimular o desenvolvimento de soluções e novas aplicações, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

2) Compartilhamentos de dados cadastrais e transações: tem como objetivo propor diretrizes e vedações relacionadas às informações pessoais para operadoras de planos de saúde, a fim de evitar práticas de seleção de risco, conforme previsão legal.

O relatório ainda será encaminhado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, para considerações e providências que julgarem necessárias.

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde



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