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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lançou nesta quarta-feira (31), em Brasília, a campanha anual de incentivo à amamentação. A ação marca o início da Semana Mundial de Amamentação 2019 (SMAM), que ocorre na primeira semana de agosto, em mais de 170 países. Neste ano, o destaque é para a importância do amparo de toda a rede de apoio (família, amigos, profissionais de saúde, empresários) aos pais, em especial às mulheres que estão amamentando. Na ocasião, o ministro também anunciará a habilitação de 39 unidades hospitalares como Hospital Amigo da Criança, para qualificar ainda mais a atenção à saúde da gestante e do bebê no país.

Durante a cerimônia, o ministro da Saúde informou que está discutido junto com os estados e os municípios novos critérios para repasse de recursos para a Atenção Básica, trazendo como um dos benefícios, o estímulo dos agentes de saúde a trabalharem o tema da amamentação junto à população. “O modelo atual de pagamento da Atenção Básica é feito por meio de números estáticos, ou seja, por per capita e número de equipes de Saúde da Família. Agora, queremos que o repasse seja feito, também, por indicadores. Alguns são clássicos, como a mortalidade infantil, e agora estamos colocando, como indicador, o tempo médio de amamentação nas cidades, onde as equipes de saúde estão inseridas. Assim, quanto mais o tempo médio de amamentação aumentar localmente, mais recursos poderão ser disponibilizados, para estimular cada vez mais o trabalho com foco na amamentação”, explicou o ministro.

O lançamento da campanha aconteceu na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Brasília, e teve a participação da representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross e da representante da UNICEF, Florence Bauer. A cerimônia também contou com os depoimentos da Juíza do TJDFT, Caroline Lima, mãe, apoiadora da amamentação e responsável pelo credenciamento de quatro Salas de Apoio à Amamentação no TJDFT; e da primeira dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, sobre sua atual experiência de amamentação e os trabalhos desenvolvidos no Governo do Distrito Federal (GDF) para a causa da saúde da criança.

Das 39 unidades hospitalares que serão anunciadas como Hospital Amigo da Criança, 31 terão a habilitação renovada, representando incremento do incentivo financeiro repassado pelo Governo Federal. As outras oito unidades serão habilitadas pela primeira vez. Com a medida, o Ministério da Saúde irá repassar um total de R$ 2 milhões ao ano para o custeio dessas unidades. Atualmente, o Brasil possui 317 hospitais Amigos da Criança e repassa, anualmente, mais de R$ 9 milhões para a iniciativa, que visa a reorganização das práticas hospitalares, para aumentar as taxas de amamentação na primeira hora de vida e aleitamento exclusivo na alta hospitalar.

A iniciativa existe em 131 países e estimula práticas de atendimento humanizado às mães e bebês, além do incentivo ao parto normal. Trata-se de um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais, que devem respeitar critérios, como os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno; cumprimento da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para lactantes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras; além do cuidado respeitoso e humanizado à mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto; garantir livre acesso à mãe e ao pai na unidade de saúde e a permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas.

O Brasil tem o tema do aleitamento materno como uma agenda prioritária. Assim, tem investido em ações de saúde pública para garantir uma melhor assistência às mães e bebês, inclusive na regulamentação de leis que promovem e protegem o aleitamento materno contra o marketing abusivo de produtos que interferem na amamentação.

Durante o lançamento da campanha nacional de incentivo à amamentação, o ministro da Saúde anunciou a certificação de duas novas Salas de Apoio à Amamentação no Distrito Federal: uma na Fiocruz Brasília; e uma no Ministério da Cidadania. Os dois serviços terão capacidade para atender cerca de 800 mulheres em suas unidades. A ação de incentivo à criação de salas de apoio à amamentação é realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria. O Brasil possui 228 Salas de Apoio à Amamentação em todo o país credenciadas pelo Ministério da Saúde.

A ação surgiu em 2010, com apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria, com o objetivo de apoiar a mulher que retorna ao trabalho após o nascimento do seu filho e deseja continuar amamentando o filho. As Salas de Apoio à Amamentação são locais simples e de baixo custo para as empresas, onde a mulher pode retirar o leite durante a jornada de trabalho e armazená-lo corretamente para que ao final do expediente possa levá-lo para casa e oferece-lo ao bebê.

O aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição infantil, sendo capaz de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias. Além disso, reduz o risco de a criança desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta.

O Ministério da Saúde recomenda que as crianças sejam amamentadas até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o 6º mês de vida.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Unicef, cerca de seis milhões de crianças são salvas a cada ano com o aumento das taxas de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida.

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

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