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Monkeypox foi incluída na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças

A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, acaba de ser incluída na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil, por designação do Ministério da Saúde. A medida foi publicada dia 1 de setembro, no Diário Oficial da União.

Isso significa que todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros em todo o País, precisam ser informados ao Ministério da Saúde imediatamente, em até 24 horas.

Leia também: Anvisa aprova medicamento e vacina para monkeypox

O Ministério da Saúde reforça que não apenas os resultados positivos precisam ser informados. De acordo com a nova orientação já em vigor, todos os resultados, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser informados para qualificar o monitoramento.

Há poucos dias, após solicitação do Ministério da Saúde para autorização de excepcionalidade para uso de dois testes diagnósticos da varíola dos macacos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso imediato e emergencial de 24 mil reações para detecção da doença.

Cerca de 8 laboratórios de referência realizam diagnóstico da varíola dos macacos no Brasil, sendo quatro unidades de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Outras 4 unidades de referência nacional, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ficam localizadas nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.

O teste diagnóstico

O diagnóstico da monkeypox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. Esse exame permite identificar a presença do material genético do vírus em uma amostra.

Já o sequenciamento genético é uma técnica mais complexa, com a identificação de bases do DNA. A partir desse mapa genético, é possível comparar o genoma do vírus com outros disponíveis nas bases de dados.

Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até o desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde



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