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Ministério da Saúde recomenda que a inserção do DIU seja feita apenas por médicos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o dispositivo intrauterino (DIU) um dos contraceptivos reversíveis mais seguros e eficazes da atualidade. O DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais utilizados no mundo e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.

Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre é um método contraceptivo não-hormonal ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para qualificar ainda mais o serviço, o Ministério da Saúde recomenda que a inserção do DIU seja feita apenas por médicos capacitados para o procedimento, e não por enfermeiros. A medida foi publicada em nota técnica na sexta-feira (29 de outubro).

Algumas pessoas, em conjunto com o ginecologista, optam por colocar o DIU (Dispositivo Intrauterino), que oferece mais praticidade do que a pílula e pode ser usado por mulheres saudáveis. Assim como qualquer outro método contraceptivo, o DIU tem suas vantagens e desvantagens, e somente deve ser usado a partir de indicação médica.

Cada paciente deve ser avaliado individualmente para que o ginecologista descubra possíveis riscos que devem ser levados em consideração ao escolher o método contraceptivo mais adequado. Para quem tem dúvidas sobre o assunto, explicamos quais são os tipos de DIU´s, como o dispositivo é colocado e os cuidados que a paciente deve ter.

Leia também: Introdução de DIU não pode ser feita por enfermeiros na rede pública de saúde

O documento, elaborado pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde da pasta, ressalta que a inserção do DIU na cavidade uterina, embora segura, é um procedimento invasivo não isento de riscos e complicações. Entre elas, estão: perfuração da cavidade uterina, sangramento, perfuração da bexiga, lesão de alças intestinais e reação vagal. Dessa forma, é necessário que o profissional de saúde tenha não apenas expertise na técnica de inserção do DIU, mas a capacidade de diagnosticar e tratar oportunamente as complicações, que podem ocorrer na hora ou tardiamente.

“O trabalho dos enfermeiros é fundamental para o funcionamento do SUS e para as ações relacionadas ao planejamento familiar. O objetivo desta nota técnica é apenas aumentar a segurança do procedimento de introdução do DIU e, assegurando às mulheres um atendimento qualificado e responsável”, defende o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara.

“A inserção do DIU feita logo após o parto, em mulheres com gravidez de alto risco, evita que novas gestações sejam consignadas e, com isso, minimiza o risco de morte em novas gestações. Dessa forma, devemos ampliar, também, o treinamento dos médicos obstetras para a inserção do dispositivo pós-parto, a fim de garantir que as puérperas já saiam de nossas maternidades com suas vidas protegidas”, opina.

O procedimento para se colocar o DIU é bem simples e leva apenas alguns minutos, podendo ser com ou sem anestesia. Apesar de ser fácil e realizado somente após alguns exames importantes, não é qualquer profissional da saúde que pode fazê-lo, mas apenas um ginecologista.

Atualmente, para quem tem dúvidas de saúde, uma facilidade que já pode ser usada no Brasil é a telemedicina, que pode ser muito útil para um contato inicial entre paciente e médico. Então, não deixe de procurar um profissional sempre que necessário e aproveite a facilidade desse tipo de atendimento para tirar suas dúvidas antes de optar por um método contraceptivo, por exemplo.

Como vimos, o DIU oferece inúmeras vantagens como o baixo custo, alta eficiência e a comodidade de não precisar ser trocado por anos.

No Brasil, a política pública que trata do planejamento familiar é regida por lei, e define as ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da família pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Os métodos anticontraceptivos são ofertados gratuitamente na Atenção Primária do SUS! Procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima para mais informações.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde



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