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monitoramento de medicamentosO Ministério da Saúde lançou no dia 24 de outubro, um novo sistema para integrar informações de distribuição e estoque dos medicamentos no SUS. O objetivo é planejar as compras, controle de validade e remanejamento dos medicamentos. Testes preliminares em 4 estados constatou que o sistema evita desperdício de até 30% dos fármacos entregues. Se essa economia for replicada em todo o Brasil, a cada ano, mais R$ 1,5 bilhão poderá ser revertido em mais medicamentos para a população.

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A Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica, entrou em funcionamento no dia 25 de outubro e os municípios tem 90 dias para enviar as informações. No sistema antigo, o Ministério da Saúde recebia apenas 20% dos dados.

Confira a apresentação completa (PDF)
Além do controle de estoque, os pacientes e unidades de saúde poderão monitorar em tempo real as informações. O processo será todo automatizado, ou seja, o sistema já calcula possíveis perdas, sugere remanejamento de produtos ou mesmo indica o quantitativo que deve ser comprado para atender à necessidade.
 
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SEM DESPERDÍCIO – O novo sistema servirá de apoio para evitar o desperdício e desabastecimento de produtos. Foi o que mostrou o projeto-piloto realizado em Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Nessas localidades, no terceiro trimestre desse ano, foi possível economizar R$ 20 milhões. Pelos dados, verificou-se que, em média, 30% do quantitativo poderia ser remanejado para outras regiões do Brasil, sem risco de perder o prazo de validade. Em todo o país, significaria uma economia ao Ministério da Saúde de R$ 1,5 bilhão por ano.
A informatização da saúde é uma das prioridades da atual gestão do Ministério para qualificar o atendimento prestado ao cidadão e, ao mesmo tempo, melhorar as informações de gestão, a programação das políticas públicas e o gerenciamento dos recursos do setor.
 
Fonte: Portal do Ministério da Saúde