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Hemovigilância x monkeypox: retrovigilância e a rastreabilidade das bolsas de sangue

A Nota Técnica (NT) 8/2022 foi publicada pela Anvisa, trazendo recomendações para os serviços de hemoterapia e serviços de saúde a fim de orientar o controle e gerenciamento de risco sanitário das transfusões sanguíneas, no contexto dos riscos de infecção pela monkeypox.

Apesar da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pelo vírus da monkeypox declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até o momento não houve casos relatados de transmissão viral por transfusão de sangue e hemocomponentes, embora uma das formas consideradas de transmissão ser via contato direto ou indireto com sangue contaminado.

Leia também: O caminho do sangue: o processo do doador até o receptor

Retrovigilância

A retrovigilância é uma parte da hemovigilância que trata da investigação retrospectiva relacionada à rastreabilidade das bolsas de doações anteriores, a partir de informações pós-doação. A retrovigilância é aplicável em casos de detecção de positividade de quadros infecciosos em receptores, sem manifestação imediata, mas correlacionados à transfusão.

Desta forma, a Anvisa recomenda que:

  1. Os serviços de hemoterapia e serviços de saúde intensifiquem a vigilância, bem como a orientação aos profissionais de saúde e usuários doadores ou receptores de sangue com história recente de hemotransfusão, quanto aos sinais e sintomas da monkeypox.
  2. Usuários doadores ou receptores de sangue com história recente de hemotransfusão, com sinais e sintomas descritos para monkeypox, retornem ao serviço de saúde para o devido diagnóstico e acompanhamento.
  3. A definição, a comunicação e a notificação de casos de monkeypox siga o estabelecido no “Plano de Contingência Nacional para Monkeypox”.
  4. Os serviços de hemoterapia e serviços de saúde comuniquem e notifiquem à vigilância em saúde competente (vigilância sanitária e vigilância epidemiológica) os casos suspeitos, prováveis ou confirmados de monkeypox, em doadores ou receptores de sangue com história recente de hemotransfusão.
  5. Os casos suspeitos, prováveis ou confirmados de monkeypox, em doadores ou receptores de sangue com história recente de hemotransfusão devem ser objeto de retrovigilância, seguindo os procedimentos e fluxos descritos no “Marco Conceitual e Operacional de Hemovigilância – Guia para a Hemovigilância no Brasil”, no que couber e em complementação ao “Plano de Contingência Nacional para Monkeypox”.

As medidas acima contemplam o conhecimento científico disponível no momento sobre a monkeypox e poderão ser avaliadas e revisadas à medida que novas evidências forem publicadas.

A NOTA TÉCNICA n.º 8/2022/SEI/GHBIO/GGMON/DIRE5/ANVISA Processo n.º 25351.922270/2022-38 Orientação para as ações de hemovigilância no contexto dos riscos de infecção pelo vírus Monkeypox encontra-se no Portal Geração de Excelência, com acesso exclusivo para membros. Acesse 7 dias gratuitos: bit.ly/di_pge

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Anvisa



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