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Erros de medicação causam 1 morte por dia, afirma a OMS

O 3.º Desafio Global para Segurança do Paciente, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) baseado na iniciativa Global Patient Safety Challenge on Medication Safety busca reduzir em 50%, nos próximos 5 anos, os danos graves e evitáveis associados a erros de medicação. O primeiro foi sobre higienização adequada das mãos (“Clean Care is Safe Care”), em 2005, e o segundo tratava de procedimentos necessários para cirurgias seguras (“Safe Surgery Saves Lives”), em 2008.

Durante o I Congresso Pan-Americano e o VI Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que aconteceu esse mês em Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, Felipe Carvalho, consultor de desenvolvimento e inovação tecnológica em saúde da Representação da OPAS/OMS no Brasil, afirmou que os erros de medicação, além de causarem danos ao paciente, prejudicam os orçamentos de saúde.

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“Anualmente, os custos relacionados a erros de medicação representam 42 bilhões de dólares [cerca de R$ 136 bilhões]. E isso é o que conhecemos, a ponta o iceberg. Imagina o que não conhecemos, o que está subnotificado. Essa estimativa da OMS foi feita com base em informações de países que têm esses dados. E esses países são também os que monitoram melhor a segurança do paciente. Então, sabemos que o problema no mundo é ainda maior”, afirmou.

Estima-se que erros de medicação causam pelo menos 1 morte diariamente. Somente nos Estados Unidos, cerca de1,3 milhão de pessoas são prejudicadas anualmente por tais erros.
Tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes podem cometer erros resultando em danos graves, como prescrever, dispensar, preparar, administrar ou consumir a medicação errada, ou de forma inadequada, o que pode resultar em danos graves, deficiência e até mesmo morte.

A maior parte dos danos são originados de falhas na maneira como o cuidado é organizado e coordenado, especialmente quando vários provedores de saúde estão envolvidos no cuidado do paciente. Uma cultura organizacional que implementa rotineiramente as melhores práticas e que evita a culpa quando os erros são cometidos é o melhor ambiente para cuidados seguros.

O Desafio Global para Segurança do Paciente convoca os países a tomarem medidas prioritárias para abordar os seguintes fatores-chave: medicamentos com alto risco de dano se usados indevidamente; pacientes que tomam múltiplos medicamentos para diferentes doenças e condições; e pacientes que passam por transições de cuidados, a fim de reduzir os erros de medicação e danos.

Fonte da imagem: Freepik

Referência: OMS/OPAS



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