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Cuidados na Administração de Medicamentos

A administração de medicamentos é uma grande responsabilidade dos profissionais de saúde. Isso porque o erro na dosagem, a leitura equivocada das prescrições médicas e a falta de atenção podem trazer sérias consequências para o paciente.

É necessária a atenção em todas as etapas da terapia medicamentosa: prescrição, dispensação, preparo, administração e monitoramento.

Diante da rotina acelerada das instituições de saúde, há uma busca incessante por práticas que minimizem os riscos de eventos adversos dos medicamentos. Nesse contexto, uma das melhores alternativas para evitar falhas na administração de medicamentos é adotar uma regrinha que tem um alto nível de eficácia, “A regra dos 9 certos”.

É fundamental garantir a segurança ao paciente na administração de medicamentos:

1. Medicação certa
2. Paciente certo
3. Dose certa
4. Via certa
5. Horário certo
6. Registro certo
7. Ação certa
8. Forma farmacêutica certa
9. Monitoramento certo

Compreender a relevância desse procedimento e suas implicações na saúde e segurança do paciente é essencial em diferentes contextos. Sob esse ângulo, a conscientização dos riscos e a necessidade de adequação aos padrões de qualidade nos serviços de saúde é um dos protocolos do programa nacional de segurança do paciente.

Leia também: Os 9 certos na administração segura de medicamentos pela enfermagem

As Organizações de saúde precisam reforçar a importância da administração correta de medicamentos no sistema de saúde. Ainda que as estatísticas sejam globais, no Brasil, a realidade também se equipara aos altos índices de erros medicamentosos.

Apesar de tantos conhecimentos disponíveis e de uma gama de insumos tecnológicos específicos para a segurança da prática clínica, os erros de administração de medicamentos ainda são comuns.

As causas mais comuns de erros de medicação incluem:

  • falhas de comunicação;
  • ambiente de trabalho inadequado;
  • ambiguidades nos nomes dos medicamentos, escrita e instruções de uso;
  • uso de abreviaturas;
  • falhas na execução de procedimentos ou técnicas;
  • falta de conhecimento sobre os medicamentos;
  • problemas no armazenamento e dispensação;
  • problemas de rotulagem ou embalagens semelhantes;
  • violação de regras;
  • falhas na conferência das doses;
  • falta de informação sobre os pacientes;
  • erros de transcrição;
  • falhas na interação com outros serviços;
  • problemas relacionados a bombas e dispositivos de infusão de medicamentos;
  • monitoramento inadequado do paciente;
  • erros de preparo;
  • uso inadequado do medicamento pelo paciente e
  • falta de padronização dos medicamentos.

No processo de cuidado em saúde, o estabelecimento de corresponsabilidade com pacientes e seus familiares contribui para aprimorar a segurança do paciente.

Fortalecimento do trabalho em equipe, capacitação continuada de profissionais são estratégias necessárias para qualificar o uso dos medicamentos e fortalecer a implementação da Política Nacional de Segurança do Paciente, e esse é um dos objetivos do Grupo IBES.

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Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Cofen



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