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Como ser Avaliador fortalece a atuação de enfermeiros, médicos e farmacêuticos

Para enfermeiros, a experiência como Avaliador amplia a visão de cuidado centrado no paciente e gestão de riscos assistenciais

A busca pela qualidade e segurança do paciente tornou-se prioridade nos serviços de saúde. Nesse cenário, o papel do Avaliador de Acreditação, especialmente no modelo ONA/IBES, ganha destaque por proporcionar uma visão diferenciada da gestão e dos processos assistenciais. Profissionais de diferentes formações encontram nessa função uma oportunidade única de ampliar competências, adquirir experiência e impactar positivamente suas práticas.
Para enfermeiros, a experiência como Avaliador amplia a visão de cuidado centrado no paciente e gestão de riscos assistenciais. Ao avaliar processos, esses profissionais desenvolvem habilidades críticas para analisar protocolos, fluxos e indicadores, fortalecendo sua atuação em posições de liderança e coordenação de equipes (Mendes, 2020).

 

Leia mais: Como o Curso do IBES mudou a carreira de centenas de Avaliadores?

 

No caso dos médicos, a função de Avaliador oferece uma oportunidade de enxergar a assistência além da perspectiva clínica individual. A experiência os conecta diretamente com estratégias de governança clínica, práticas baseadas em evidências e integração multiprofissional, ampliando sua capacidade de tomada de decisão e de gestão em sistemas complexos de saúde (Silva et al., 2019).

Já os farmacêuticos ganham uma visão aprofundada sobre a importância da segurança na cadeia medicamentosa, desde a prescrição até a administração. Como Avaliadores, eles fortalecem sua capacidade de avaliar riscos relacionados ao uso de medicamentos, contribuindo para a prevenção de eventos adversos e a implementação de práticas seguras (Costa et al., 2021).

 

 

Além das competências específicas de cada profissão, ser Avaliador desenvolve habilidades transversais como comunicação, liderança, trabalho em equipe e negociação. Esses atributos são cada vez mais valorizados em organizações de saúde que buscam profissionais capazes de liderar mudanças e sustentar processos de melhoria contínua (WHO, 2021).

Outro ponto essencial é a visão sistêmica que o Avaliador adquire. Ao participar de avaliações em diferentes instituições, o profissional observa práticas inovadoras, identifica pontos fortes e oportunidades de melhoria e leva esse aprendizado para sua própria realidade profissional, tornando-se um agente multiplicador da qualidade (JCI, 2020).

O contato com realidades distintas também favorece o networking de alto nível. Enfermeiros, médicos e farmacêuticos que atuam como Avaliadores interagem com gestores, líderes de qualidade e equipes multiprofissionais de diversas regiões, fortalecendo sua rede de contatos e ampliando horizontes de atuação (Oliveira & Rodrigues, 2020).

Ser Avaliador também contribui para o desenvolvimento acadêmico e científico. Muitos profissionais utilizam a experiência adquirida nas avaliações para embasar pesquisas, artigos e trabalhos de conclusão de curso, fortalecendo a produção de conhecimento aplicado à gestão em saúde (IBES, 2022).

Outro benefício é o fortalecimento da carreira consultiva. Enfermeiros, médicos e farmacêuticos que se tornam Avaliadores passam a ser reconhecidos como especialistas em acreditação, abrindo portas para atuar em projetos de consultoria, educação continuada e liderança em qualidade (Moura et al., 2021).

No âmbito pessoal, a atuação como Avaliador fortalece valores como ética, empatia e responsabilidade social. O contato direto com práticas assistenciais e o compromisso com a segurança do paciente tornam esses profissionais líderes inspiradores em suas equipes e instituições (ONA, 2020).

Assim, ser Avaliador não é apenas uma função técnica, mas um marco na trajetória de qualquer profissional de saúde. Enfermeiros, médicos e farmacêuticos encontram nesse papel uma oportunidade única de ampliar competências, transformar contextos e contribuir diretamente para a qualidade da assistência.

Investir nessa formação significa não apenas impulsionar a carreira, mas também assumir o compromisso de ser protagonista na transformação da saúde brasileira.

 

Fonte da imagem: Envato

Referências:

• Costa, L. B., Silva, R. M., & Gomes, F. C. (2021). Segurança do paciente e uso de medicamentos: papel do farmacêutico clínico. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar.
• IBES – Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde. (2022). Formação de Avaliadores ONA/IBES.
• Joint Commission International (JCI). (2020). International Standards for Hospitals.
• Mendes, E. V. (2020). A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.
• Moura, A. A., Carvalho, T. R., & Lima, M. F. (2021). Consultoria em qualidade e acreditação em saúde. Revista de Gestão em Saúde.
• Oliveira, P. H., & Rodrigues, M. A. (2020). Networking e liderança em saúde: impactos da acreditação. Revista Qualidade em Saúde.
• Organização Nacional de Acreditação (ONA). (2020). Manual Brasileiro de Acreditação.
• Silva, A. P., Souza, J. L., & Andrade, C. M. (2019). Governança clínica e acreditação hospitalar. Revista Gestão em Saúde.
• World Health Organization (WHO). (2021). Patient Safety Curriculum Guide.



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