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5 Passos para ter conversas sobre segurança com o paciente

Quando temos conversas sobre segurança, isso muda a maneira como pensamos sobre segurança.

Essas conversas nos ajudam a deixar de focar nos danos passados ​​para uma visão mais holística da segurança evoluindo para uma “prática de investigação” que valoriza ouvir, observar e perceber, fortalecendo uma cultura de responsabilidade coletiva pela segurança. As etapas descritas abaixo podem ajudá-lo a planejar e realizar conversas de segurança eficazes.

Leia também: Como a equipe de Enfermagem impacta na Segurança do Paciente?

Passo 1: Tornar seguro falar sobre segurança

Uma grande parte de tornar as conversas sobre segurança bem-sucedidas envolve normalizá-las. No entanto, nem todos se sentirão seguros para falar sobre segurança.

A equidade é fundamental para a segurança. Todos precisam estar cientes e reconhecer as desigualdades que as pessoas podem vivenciar no sistema de saúde e como essas experiências afetam sua capacidade de se sentir seguro e compartilhar informações autenticamente.

Antes que as conversas sobre segurança possam ocorrer, você precisará criar um ambiente que permita que todos digam o que pensam. Aqui estão algumas sugestões:

  • Use o pôster “o que faz você se sentir seguro” e poste os resultados em suas instalações
  • Seja criativo! Crie sua própria ‘cabine de sugestões’ para fornecer oportunidades anônimas de compartilhar informações.
  • Realize reuniões de segurança do paciente com pacientes e parceiros de cuidados essenciais
  • Ouça diretamente aqueles que encontraram soluções inovadoras para normalizar as conversas sobre segurança.

Passo 2: Perguntar com segurança

As conversas são construídas em torno da prática de fazer perguntas. Ao fazer perguntas, você está dando o primeiro passo e assegurando que o ônus não recaia sobre o paciente ou ente querido. As perguntas que você pode fazer incluem:

  • Conte-me sobre qualquer coisa que o tenha alarmado ou preocupado nas últimas 24 horas?
  • Conte-me sobre o dano que você experimentou ou testemunhou nas últimas 24 horas?
  • O que fez você se sentir inseguro nas últimas 24 horas (ou desde a última vez que conversamos)?
  • O que faz você se sentir seguro?
  • O que faria você se sentir mais seguro?
  • O que faz você se sentir inseguro?
  • Quais são suas preferências de cuidados (por exemplo, ‘o que importa para você?’)?
  • Gostaria de mais explicações sobre qualquer parte do cuidado?
  • Existe alguma coisa que estamos fazendo que possa impedi-lo de alcançar seus melhores resultados de saúde?

Passo 3: Ouvir

  • Observar, perceber, ouvir e reconhecer todos os tipos de danos, incluindo danos psicológicos, desumanização, demora no tratamento, tratamento excessivo, dano físico e seus fatores contribuintes subjacentes
  • Ouvir e aprender com os pacientes e entes queridos; reconheça-os como especialistas em seus cuidados
  • Use ferramentas de comunicação como panfletos, cartazes e boletins para incentivar a parceria paciente-profissional e educar sobre processos críticos de segurança
  • Ouça e respeite as diferenças culturais, incluindo crenças, normas familiares e outras.

Passo 4: Agir

Com base nas informações e insights que você coletou:

  • Envolva-se regularmente com pacientes, parceiros de cuidados essenciais e outros entes queridos como membros principais da equipe de atendimento e cocrie soluções com eles
  • Apoie pacientes, parceiros de cuidados essenciais e outros entes queridos com informações para que possam antecipar o que está por vir, avaliar riscos e benefícios e tomar decisões de saúde informadas
  • Tenha um esboço claro das etapas que serão tomadas para que todos saibam o que esperar e quando
  • Retorne aos pacientes e parceiros de cuidados essenciais para compartilhar como suas preocupações foram abordadas.

Passo 5: Continue tendo conversas de segurança (não tenha apenas uma)

Comunicar aos pacientes e parceiros de cuidados essenciais sobre quem contatar em caso de dúvidas ou perguntas.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ascom – Cofen



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