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A qualidade do cuidado é uma das prioridades dentro de uma instituição, uma vez que resulta em diversos benefícios como maior satisfação do paciente, maior segurança de todos os agentes envolvidos e melhores resultados.

Contudo, os estudos organizacionais realizados focam nos impactos gerenciais e estruturais do processo/resultado, como rentabilidade, efetividade, performance e crescimento no mercado; e esquecem de avaliar a relação entre esses processos/resultados.

Considerando que a prestação de um bom serviço assistencial depende da integração e comunicação entre os profissionais de diferentes setores, a ausência desses dados dificulta a criação de um modelo para melhorar o cuidado oferecido ao paciente.

 

Confira mais em: Como a Liderança Compatilhada pode melhorar a cultura de segurança do paciente

 

Assim, um estudo publicado pela BMJ Journals em 2001, focou sua pesquisa nessas lacunas e identificou 18 variáveis que impactam na qualidade desse cuidado oferecido, separando-as em 4 grandes grupos:

VARIÁVEIS INDEPENDENTES:

  • Estruturas organizacionais: ex. Centralização ou descentralização da organização;
  • Processos organizacionais: ex. Práticas de gerenciamento de recursos humanos;
  • Variáveis ambientais: ex. Qualidade da relação com outras organizações;
  • Psicologia social do trabalho: ex. Experiência individual na participação em tomadas de decisões (senso de autonomia e controle);
  • Adequação em relação às estratégias, estruturas e ambientes.

 

VARIÁVEIS INTERMEDIÁRIAS:

  • Resultados da equipe: ex. Satisfação dos colaboradores;
  • Resultados organizacionais: ex. Taxa de doenças e absentismo.

 

VARIÁVEIS DE CONTROLE:

  • Características do hospital: ex. Tamanho, especialização, número de funcionários;
  • Características do paciente: ex. Gravidade da doença;
  • Características do trabalho: ex. Previsibilidade dos modelos de admissão;
  • Fatores socioeconômicos: ex. Características das classes sociais da população local;
  • Variáveis econômicas: ex. Estado financeiro da organização.

 

VARIÁVEIS DEPENDENTES:

  • Indicadores assistenciais: ex. Mortes no hospital após 30 dias da admissão;
  • Eventos adversos: ex. Erro de medicação;
  • Complicações: ex. Infecções hospitalares;
  • Indicadores construídos: ex. Falha no resgate;
  • Metas administrativas: ex. Viabilidade financeira;
  • Experiências do paciente e colaboradores: ex. Feedbacks.

 

 

Analisando e estudando estes tópicos assistenciais, é possível obter uma visão sistêmica sobre a qualidade do cuidado oferecido, podendo propor mudanças e aprimorar os pontos fortes já existentes.

 

Organizações que buscam a excelência e a organização de seus processos possuem sistemas de gestão da qualidade efetivamente implementados. Saiba mais sobre o Curso do IBES que vai prover a expertise para a implementação de Escritórios da Qualidade em organizações de saúde e garanta a sua vaga!

 


No vídeo, Aléxia Costa aborda os pontos principais sobre como a gestão da qualidade impacta na melhoria da assistência:

 

Referência:

Elizabeth West. Management matters: the link between hospital organisation and quality of patient care. BMJ Journals. 2001.



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