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Na Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos, promovida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o IBES separou uma série de matérias sobre o assunto. A resistência aos antimicrobianos é um problema público grave e crescente, devido a fatores como:

  • Falta ou ineficiência de programas de prevenção e controle de infecções
  • Qualidade precária dos medicamentos
  • Inadequação na vigilância desse setor
  • Falta de regulamentação no setor.

 

Estas defasagens do sistema de saúde internacional causam danos sérios aos pacientes, profissionais e instituições ao:

  • Prolongar a recuperação da doença;
  • Aumentar a taxa de mortalidade decorrente da mesma;
  • Prolongar o tempo de internação;
  • Reduzir eficácia de ações preventivas;
  • Reduzir a produtividade;
  • Aumentar gastos.

 

O consumo de antimicrobianos aumentou 36% em 71 países entre 2000 e 2010. Nesta mudança, o Brasil e outros 4 países representam 75% deste aumento. Caso nada seja feito, estima-se que, em 2050, 1 em cada 3 pessoas morram por conta da resistência aos antimicrobianos, ou seja, 10 milhões de cidadãos ao ano.

 

Confira: O que é o Sistema de Notificações de Vigilância Sanitária (NOTIVISA)?

 

Mas por que é tão difícil mudar essa realidade? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os desafios no gerenciamento de antibióticos são:

  • Lidar com países de diferentes realidades
  • Disseminar as ideias de forma homogênea
  • Criação de novos mecanismos de resistência
  • Forma de acesso a essas substâncias em determinados países
  • Utilização desses antibióticos em animais.

Os quais podem ser solucionados via medidas de prevenção e segurança:

  • Acesso a medidas de prevenção: diagnósticos e vacinas
  • Limitar a venda desses medicamentos às pessoas que apresentarem receituário médico
  • Monitoramento das infecções referentes à assistência
  • Melhoria do controle de qualidade dessas substâncias
  • Estabelecimento das quantidades máximas destes medicamentos em alimentos animais.

 

A Organização Mundial da Saúde já percebeu tais necessidades e em 2005 criou o Plano de Ação Global em Resistência a Antimicrobianos, o qual propõe 5 eixos estratégicos para atuação:

  1. Melhorar a conscientização e a compreensão a respeito da resistência aos antimicrobianos, por meio de comunicação, educação e formação efetivas;
  2. Reforçar os conhecimentos e a base científica por meio da vigilância e da pesquisa;
  3. Reduzir a incidência de infecções com medidas eficazes de saneamento, higiene e prevenção de infecções;
  4. Utilizar de forma racional os medicamentos antimicrobianos na saúde humana e animal;
  5. Preparar argumentos econômicos voltados para investimentos sustentáveis e aumentar os investimentos em novos medicamentos, meios diagnósticos, vacinais e outras intervenções.

 

Como membro da OMS, o Brasil apontou algumas destas estratégias no plano de ação, definido pelo Ministério da Saúde, a partir de reuniões.

 

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Neste episódio, Alexia Costa aborda sobre o aumento da segurança no uso do medicamento através da acreditação:

 

Referência:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano de Ação da Vigilância Sanitária em Resistência aos Antimicrobianos. 2018.

 



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