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Um relatório conjunto elaborado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), revelou que a América Latina e o Caribe possuem a segunda maior taxa de gravidez na adolescência do mundo.
A taxa estimada mundialmente de gravidez na adolescência é de 46 nascimentos para cada 1.000 meninas com idade entre 15 e 19 anos. Na América Latina e no Caribe este número é de 66,5 nascimentos para cada 1.000 meninas.
A mortalidade materna é uma das principais causas de óbito entre adolescentes e jovens com idade entre 15 a 24 anos na região das Américas. Em 2014, cerca de 1,9 mil adolescentes e jovens morreram em decorrência de complicações ocorridas durante a gravidez, parto e períodos pós-parto. As mortes perinatais são 50% maiores entre os bebês nascidos de mães menores de 20 anos quando comparados com os nascidos de mães de 20 a 29 anos, de acordo com o relatório.
Além dos dados mencionados o relatório contém recomendações para evitar a gravidez na adolescência. Estão entre elas:
⦁ Promover medidas e normas que proíbam o casamento infantil e as uniões precoces, ou seja, antes dos 18 anos de idade;
⦁ Apoiar programas de prevenção da gravidez baseados em evidências e que envolvam múltiplos setores e visem os grupos mais vulneráveis;
⦁ Aumentar o uso da contracepção;
⦁ Reduzir as relações sexuais sob coerção;
⦁ Aumentar os cuidados qualificados de pré-natal, parto e pós-parto;
⦁ Incluir jovens na concepção e implementação de programas de prevenção da gravidez;
⦁ Criar ambientes que permitam a igualdade de gênero e ajudar adolescentes a exercerem seus direitos sexuais e reprodutivos.
⦁ Gravidez na adolescência em números
 
Fonte: Site da Organização Pan-Americana da Saúde



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