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De acordo com uma nova pesquisa publicada na The Lancet, o número de pessoas no mundo com pressão arterial alta já chega a 1,13 bilhão, quase o dobro do número de casos registrados em 1975. Maior estudo sobre o assunto, a pesquisa envolveu a Organização Mundial da Saúde (OMS) e centenas de cientistas de todo o mundo, além de medidas incorporadas de pressão arterial de cerca de 20 milhões de pessoas.
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A pressão arterial elevada (ou alta) já não é uma doença de países ricos. Atualmente, os países mais afetados são os da África Subsaariana – os mesmos que continuam lutando contra a mortalidade infantil e materna, bem como HIV/Aids.Este estudo destaca a crescente importância das doenças não transmissíveis e seus fatores de risco. Como a mortalidade infantil e a fertilidade caíram rapidamente nas últimas décadas, a proporção de pessoas idosas aumentou e a carga das doenças não transmissíveis que afetam essa população também cresceu.
A pressão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, e pode ser tratada. Os sistemas de saúde em países com menos recursos devem se adaptar para diagnosticar e controlar a pressão arterial elevada, assim os adultos poderão viver mais e de forma mais saudável.
Confira o estudo completo (em inglês): https://goo.gl/JJyNoL.
Crédito da foto: anucha maneechote/Shutterstock.com
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FONTE: Organização Pan-Americana de Saúde