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Com o início nesta sexta-feira (1) do envio aos estados brasileiros da vacina contra a influenza, pelo Ministério da Saúde, a Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil esclarece que a produção deste imunobiológico começa a partir do mês de setembro, quando a OMS dá autorização para que os laboratórios o fabriquem. Isso acontece porque todos os anos é necessário avaliar quais as cepas do vírus que mais circularam no hemisfério sul, no ano anterior.
 

 
Após essa autorização, os laboratórios levam em torno de seis meses para produzir a vacina que será disponibilizada à população. Diante desse contexto, a campanha anual de vacinação contra influenza é sempre realizada no final de abril e meados de maio.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Estima-se que a doença acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250 mil a 500 mil mortes todos os anos. A vacinação é a medida mais eficaz para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Entre outras importantes medidas preventivas estão lavar as mãos, evitar locais fechados e muito cheios, e buscar orientação médica em caso de início súbito de febre alta, tosse (geralmente seca), dores musculares, nas articulações, cabeça e garganta, desconforto grave e corrimento nasal.
A OMS recomenda a imunização anual (em ordem de prioridade) em: gestantes em qualquer fase da gravidez; crianças de 6 meses a 5 anos; idosos (≥ 65 anos); pessoas com doenças crônicas; e trabalhadores da área de saúde.
Os vírus da influenza mudam constantemente. Por isso, a Rede Global de Vigilância da Influenza, uma aliança de Centros Nacionais de Influenza de todo o mundo, monitora os vírus influenza que circulam em humanos.
 
Campanha no Brasil
Alguns estados brasileiros ainda estão utilizando a vacina influenza 2015 por estar dentro do prazo de validade, mas alerta-se que, no momento atual, pode gerar a falsa impressão na população de que já estará protegida contra a influenza para a sazonalidade de 2016, não comparecendo a vacinação a partir do dia 30 de abril, podendo, impactar nas coberturas vacinais de 2016 e na proteção contra a doença, pois a vacina para esta temporada apresenta composição com duas cepas diferentes da temporada de 2015. Caso a pessoa seja vacinada com a vacina de influenza 2015, a Representação da OPAS/OMS no Brasil e o Ministério da Saúde alertam que ela deverá também ser vacinada durante a campanha de 2016 para garantir a proteção contra as cepas dos vírus influenza circulantes neste ano.
 
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FONTE: OPAS/OMS