[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

É fundamental que não apenas o paciente, mas seus familiares sejam envolvidos no cuidado e participem das tomadas de decisão para que a assistência seja, de fato, satisfatória. Contudo, no cenário atual, a maioria das instituições não atua de tal maneira, o que colabora para que esses agentes se sintam desnorteados e desamparados.

Estudos recentes apontam que os familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) não vêem muitas oportunidades para discutir com os profissionais da saúde o prognóstico, as opções de tratamento, as preferências e valores…o que desencadeia sintomas de frustração e medo.

Os familiares precisam receber um atendimento personalizado, o qual se baseia em uma comunicação horizontal e transparente envolvendo as possibilidades de cuidado. E foi esse modelo o qual uma pesquisa publicada em outubro deste ano pelo National Institute for Health Research testou em Pittsburgh, EUA.

O trabalho abordou familiares de 1.420 pacientes de alto risco de morte ou com uma incapacidade severa a longo prazo permitindo que eles tomassem as decisões sobre o cuidado do paciente e como resultado percebeu-se:

  • Não haver diferença na taxa de estresse e ansiedade dos familiares, quando estes são empoderados com as “rédeas” do cuidado;
  • Não haver redução na taxa de mortalidade destes pacientes;
  • Melhoria da comunicação entre profissionais e pacientes;
  • Melhoria no cuidado centrado no paciente e familiares;
  • Redução no tempo de internação dos pacientes que faleceram;
  • Melhoria da percepção dos familiares sobre o cuidado e da satisfação global.

 

Confira também: Família como parceira na Segurança do Paciente: fatores positivos e barreiras

 

Ao treinar profissionais a fim de desenvolver suas habilidades de comunicação e agendar encontros regulares entre os mesmos e os familiares, esses resultados levaram à melhoria da satisfação do paciente em relação ao processo assistencial: em termos de qualidade e segurança.

Tal abordagem aprimorou a percepção de pacientes, familiares e profissionais sobre o cuidado ao final da vida. E, embora não tenha reduzido a quantidade de mortes nos enfermos ou estresse dos parentes, aumentou a confiança e conforto dos mesmos em relação ao cuidado prestado neste contexto delicado para ambos.

 

Garanta a sua inscrição na Black Friday do IBES! Cursos presenciais  e Cursos EAD com 40% de desconto…mas só nesta sexta-feira!!! Acesse e confira a programação: www.ibes.med.br (cursos presenciais) e bit.ly/bkibeskih (cursos on-line)

Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudo que teve como objetivo saber o que o familiar do paciente da UTI necessita:

 

Referência:

National Institute for Health Research. Supporting families of those in intensive care improved family satisfaction but didn’t reduce family distress. Outubro de 2018.



Deixe um comentário