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A resistência aos antimicrobianos é uma das maiores preocupações globais em saúde pública. Apesar de ocorrer naturalmente, o problema tem se acelerado e agravado a partir do uso inadequado de antimicrobianos na produção de alimentos, no manejo de animais e nos serviços de saúde.

Está cada vez mais difícil tratar um crescente número de infecções, já que os antimicrobianos usados estão se tornando inefetivos. O desenvolvimento da resistência aos antimicrobianos gera uma série de consequências diretas e indiretas que comprometem não apenas os pacientes, mas toda a população.

Estima-se que no ano de 2050, caso não sejam tomadas ações efetivas para controlar os avanços da resistência aos antimicrobianos, 1 pessoa morrerá a cada três segundos em decorrência deste problema, o que representará 10 milhões de óbitos por ano.

Em 2015, a OMS lançou o Plano de Ação Global em Resistência aos Antimicrobianos, com ações-chave para o combate ao desenvolvimento da resistência entre os microrganismos. O documento prevê o engajamento dos Estados-Membro na formulação de seus planos de ação nacionais, de forma alinhada aos cinco Objetivos Estratégicos (OE) traçados nesse plano de ação mundial:

  • OE 1 Ampliar o alerta e o entendimento sobre resistência aos antimicrobianos;
  • OE 2 Fortalecer o conhecimento por meio da vigilância e da pesquisa;
  • OE 3 Reduzir a incidência de infecções;
  • OE 4 Otimizar o uso de medicamentos antimicrobianos na saúde humana e animal; e
  • OE 5 Garantir um investimento sustentável.

Dados mundiais sobre o consumo de antimicrobianos corroboram com as preocupações com a saúde pública. Entre 2000 e 2010, o consumo de antimicrobianos aumentou 36% em 71 países, sendo o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul os responsáveis por três quartos desse aumento.

Estimativas indicam que aproximadamente 30% das prescrições de antibióticos em pacientes ambulatoriais são desnecessárias. Dessa forma, a promoção do uso racional de antimicrobianos requer esforços em diversas frentes de atuação à luz dos cinco objetivos estratégicos do Plano de Ação Global.

Estas medidas não devem comprometer, no entanto, o acesso da população aos antimicrobianos, quando os mesmos se fizerem necessários.

 

FONTE: Organização Panamericana de Saúde (OPAS)

 



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