[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

O crescimento e a importância da Acreditação das Redes Hospitalares no Brasil

A Acreditação de Redes Hospitalares da ACSA reconhece o modelo de gestão das redes, com caráter imparcial e metodologia reconhecida triplamente pela ISQua.

O Setor Hospitalar brasileiro apresentou, em 2022, 4.466 hospitais em atividade, números esses que superam o período pré-pandemia, quando o país contava com 4.267 hospitais (2019). Com os leitos hospitalares, não foi diferente. Em 2020, o Brasil registrou a menor quantidade de leitos em funcionamento na rede privada: 254.982. Em 2021, este número foi ampliado para 260.981, e, neste ano de 2022, para 263.793, ultrapassando em cerca de 3.000 leitos o ano de 2019.

Somos um país que tem uma rede composta, majoritariamente, por hospitais pequenos (59% de todos os estabelecimentos contam com até 50 leitos); que estão em maior número em cidades do interior (71% estão fora das capitais), sobretudo em municípios com menos de 500.000 habitantes (64%), e que também atendem, em sua maioria, pacientes da rede pública (56% são prestadores de serviço).

Todos tem observado que o setor de saúde no Brasil vem passando por uma ágil transformação, algo que já ocorre há mais tempo em outros mercados onde a atuação de empresas privadas é robusta, como nos EUA e muitos países europeus.

Nos últimos 2 anos, o setor de saúde tem liderado o ranking de fusões e aquisições e reúne as maiores operações de compra de empresas no Brasil. Do início de 2021 até março de 2022, foram cerca de 150 transações, que movimentaram mais de R$ 20 bilhões – mesmo com a perspectiva de desempenho fraco da economia para aquele ano.

Duas das maiores transações ocorreram nesse período: a fusão, por meio de troca de ações, entre as operadoras de planos de saúde Hapvida e a NotreDame Intermédica – um negócio que cria uma empresa com valor de mercado de mais de R$ 80 bilhões -, e a compra da seguradora SulAmérica pela operadora de hospitais Rede D’or, um acordo de mais de R$ 10 bilhões.

Leia mais: IBES traz ao Brasil a primeira acreditação europeia. Conheça a ACSA!

O surgimento de grupos gigantes, que leva a uma maior concentração de mercado, é acompanhado de perto pelos participantes do setor, que avaliam os efeitos desse avanço das empresas em seus próprios negócios. Mesmo antes de se juntarem, Hapvida e NotreDame Intermédica já vinham protagonizando aquisições em série, com o objetivo de se tornarem empresas verticalizadas, o que significa que o cliente de seus planos de saúde é atendido pela rede de hospitais e clínicas da própria empresa.

Na Hapvida, a estimativa é de que quase a totalidade das cirurgias eletivas (as não emergenciais) será feita na rede de hospitais própria, algo que dá à empresa um maior controle de seus custos. Donas da maior fatia do mercado, com mais de 20% entre os planos individuais, a Hapvida e a NotreDame Intermédica atendem ao segmento mais básico e conseguem ter preços competitivos. Com isso crescem até em momentos de crise.

Por trás das fusões está o movimento dessas empresas de abrir capital na Bolsa: em 2018 (Hapvida e Notre Dame Intermédica) e 2020 (Rede D’Or).

Do lado dos planos de saúde, a fusão de grandes grupos começa a incomodar, porque já existe a leitura de que as companhias que estão cada vez mais encorpadas irão avançar em mais segmentos no setor de saúde – e com potencial de atrair clientes de concorrentes. Analistas de bancos de investimento afirmam que há mais negócios para sair.

Um outro movimento que começou a ser observado é o de aquisições por fornecedores de serviços, caso de redes de laboratórios, que estão mais pressionadas pelos grandes grupos concorrentes e podem começar a olhar também por exemplo, as operadoras de planos de saúde.

A Rede D’Or, conhecida por ser agressiva em aquisições, tem feito anúncios de compras de hospitais periodicamente, se fortalecendo na primeira posição dos grupos de hospitais. O movimento da Rede D’Or com a transação aumenta a sua oferta de serviços, ganha mais eficiência (especialmente na estrutura corporativa) e acompanha de forma ativa a saúde do cliente.

O efeito em cadeia deverá mexer com os demais concorrentes. A operadora de saúde Amil, que repassou seus planos individuais para outra empresa – outro imbróglio do setor – ainda é grande em planos corporativos e possui alguns hospitais próprios, para os quais busca comprador. É por isso que tanto a Rede D’Or como a Bradesco Saúde, conforme fontes, estão de olho nesses ativos.

 

Acreditação das Redes Hospitalares no Brasil

A ACSA International, metodologia de Acreditação internacional (europeia) atua em parceria com o Grupo IBES desde 2017. Entre os esquemas de Acreditação disponíveis, A ACSA tem a Acreditação de Redes Hospitalares, que visa reconhecer o modelo de gestão e organização das mesmas, com um caráter imparcial e através de uma metodologia reconhecida triplamente pela ISQua (International Society for Quality in Healthcare).

Para mais informações: atendimento@ibes.med.br

Fonte da imagem: Freepik
Fonte: Estadão Conteúdo (Fernanda Guimarães), Mercado e Consumo, CENÁRIO DOS HOSPITAIS NO BRASIL 2021-2022, publicado pela FBH e CNSaude



Deixe um comentário