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Baby_Feet_1809101bNovo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (20), aponta que, até 16 de julho, foram confirmados 1.709 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.182 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.571 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.680 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Do total de casos confirmados (1.709), 267 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.709 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 595 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
No mesmo período, foram registrados 354 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,1% do total de casos notificados. Destes, 102 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 60 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 16 de julho de 2016

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Regiões e Unidades Federadas

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.182

1.709

3.680

8.571

Alagoas

63

79

189

331

Bahia

668

277

260

1.205

Ceará

168

129

239

536

Maranhão*

90

133

62

285

Paraíba

259

148

486

893

Pernambuco

513

371

1.177

2.061

Piauí

14

89

74

177

Rio Grande do Norte

201

123

123

447

Sergipe

75

117

57

249

Região Nordeste

2.051

1.466

2.667

6.184

Espírito Santo

80

21

69

170

Minas Gerais

69

3

60

132

Rio de Janeiro

316

87

175

578

São Paulo

352 a

10 b

186

548

Região Sudeste

817

121

490

1.428

Acre

9

2

30

41

Amapá

1

7

4

12

Amazonas

12

8

5

25

Pará

46

1

0

47

Rondônia*

4

5

9

18

Roraima

6

10

11

27

Tocantins

61

17

88

166

Região Norte

139

50

147

336

Distrito Federal

2

6

39

47

Goiás

40

15

93

148

Mato Grosso

91

35

126

252

Mato Grosso do Sul

8

5

14

27

Região Centro-Oeste

141

61

272

474

Paraná

0

4

37

41

Santa Catarina

3

1

5

9

Rio Grande do Sul

31

6

62

99

Região Sul

34

11

104

149

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2 Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como: calcificações cerebrais, alterações ventriculares e de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3 Foram confirmados 267 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
* Redução do valor após revisão e correção (erro de digitação, classificação)
4 Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, 352 casos encontram-se em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.
 
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Cerca de 40% dos casos suspeitos de microcefalia ainda estão em investigação
 
FONTE: Ministério da Saúde