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Em 2019, a média do estoque do Banco de Leite foi de 119 litros mensais. Em dezembro, houve uma queda de 15 litros em relação ao mês anterior. De acordo com Erli Marques, gerente de enfermagem do Hospital, o principal motivo para essa redução são as férias escolares e às festas de fim de ano. “Com os filhos em casa, a demanda das atividades aumenta, dificultando que as mães façam a doação. Outro fator é que muita gente viaja nesse período e fica sem tempo para doar”, explica.

Coleta na região

A coleta de leite materno não se limita às mães que realizam partos na Maternidade de Campinas. Para abastecer o Banco de Leite Humano são retiradas as doações nas residências das mães que moram também em outros municípios.

Para ser doadora é necessário que a mulher seja saudável, que esteja amamentando o próprio filho e que tenha uma produção excedente de leite após a mamada. O contato pode ser feito diretamente com o Banco de Leite pelo telefone (19) 3306-6039 para o preenchimento do cadastro. São solicitados exames de sangue, provavelmente já realizados no pré-natal.

Caso a doadora não os tenha, os exames são agendados na própria Maternidade de Campinas. Todo material para a coleta e estocagem, que podem ser feitas pela doadora em sua própria residência, é fornecido pelo Banco de Leite.

A coleta na residência é feita pelo motorista da Maternidade, acompanhado por uma técnica de enfermagem do Banco de Leite, de segunda a sexta-feira. O leite doado é transportado pelo Banco de Leite em caixas isotérmicas com gelo (geloc) e com controle de temperatura feito por termômetro digital.

Para ampliar essa coleta na região, o ideal seria que o hospital também tivesse um veículo exclusivo para isso. “O hospital precisa da ajuda da sociedade e da iniciativa privada para conseguir recursos para a compra de um novo veículo. Iniciamos uma série de campanhas para a arrecadação de recursos para esse fim”, explica o presidente da Maternidade de Campinas, Dr. Carlos Ferraz.

Oferecimento de exames

Para evitar o descarte do leite armazenado, a Maternidade de Campinas passou a oferecer às mães os exames de sorologia necessários para atestar a qualidade das doações. As doadoras podem fazer os testes às segundas-feiras, das 13h às 15h, no ambulatório do hospital. É necessário apenas fazer o agendamento prévio.

A realização do exame no hospital foi facilitada para melhor atender às doadoras. Antes, as mães tinham que providenciar por conta própria os exames. Muitas mulheres usavam o sistema público de saúde, mas a estrutura dos centros de saúde nem sempre possibilitava agilidade na realização dos testes, o que resultava em um índice elevado de descarte de leite. A meta é zerar o descarte.

O Ministério da Saúde preconiza que, para a Região Metropolitana de Campinas (RMC), é necessário realizar as sorologias de sífilis, hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV (Vírus Linfotrópico da Célula Humana) e HIV (Aids). As crianças internadas na UTI Neonatal têm um peso extremamente baixo e precisam de cuidados especiais. Por isso, é preciso garantir a qualidade do leite – sem nenhuma contaminação.

 

Fonte: Maternidade Campinas

 

 

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