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A intervenção de profissionais de Enfermagem pediátrica reduz a probabilidade de uso de castigos corporais por pais e cuidadores, revela estudo publicado no Journal of Pediatric Health Care. O estudo avalia o efeito de orientação educativa de Enfermagem pediátrica sobre a percepção de pais e cuidadores.
 
enfa
 
84,7% das pessoas envolvidas no estudo declararam que a forma como foram disciplinadas por seus próprios pais influenciava a sua atitude quanto aos castigos físicos. Antes da intervenção educativa da Enfermagem pediátrica, 39,88% apoiava considerava as palmadas “às vezes necessárias”. O índice se reduziu para 28,9 após a intervenção.
Pais e cuidadores devem ser educados sobre métodos não violentos de educação e disciplina. É consensual em diferentes estudos que os castigos físicos não atingem, a longo prazo, o objetivo de melhorar o comportamento das crianças. As punições físicas afetam o desenvolvimento cognitivo e levam à internalização de problemas comportamentais, aumentando a probabilidade de problemas psiquiátricos e conflito com a lei na idade adulta. Os estudos apontam, ainda, risco de abuso, com escalada das punições para obter o mesmo efeito inicial.
Lei Menino Bernardo – No Brasil, a Lei Menino Bernardo, sancionada em 2014, proíbe o uso de castigo físico e punições cruéis de degradantes contra crianças e adolescentes. A lei determina que entidades que atendem crianças e adolescentes tenham pessoas capacitadas para reconhecer maus-tratos e denunciá-los. O nome da lei homenageia o menino Bernardo Boldrini, assassinado em 2014, aos 11 anos, em Três Passos (RS). Segundo as investigações, Bernardo procurou ajuda para denunciar as ameaças que sofria. O pai da criança e sua madrasta foram condenados pelo crime.
 
FONTE: COFEN