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Dos mais de 130 milhões de nascimentos que ocorrem todos os anos, cerca de 303 000 resultam na morte da mãe, 2,6 milhões em nati-mortos e 2,7 milhões na morte de recém-nascidos nos primeiros 28 dias de vida. A maioria destas mortes ocorre em contextos de baixos recursos, podendo a maioria delas ser evitadas.

O parto é um processo complexo e, por isso, é essencial que esteja disponível tudo aquilo que é necessário para garantir que, tanto a mãe como o recém-nascido, recebam os cuidados mais seguros possíveis.

Higiene, melhor saúde geral e antibióticos foram responsáveis ​​pela queda dramática na morbidade e mortalidade materna no século 20 (Rooks, 1997). Na última metade do século 20, os avanços na medicina tornaram o parto mais seguro para mulheres de alto risco e para mulheres com problemas médicos pré-existentes ou complicações graves na gravidez atual.

Evidências crescentes mostram que o uso rotineiro de tecnologia durante o trabalho de parto e nascimento e o uso de outras intervenções de rotina sem uma indicação médica clara contribuíram para o aumento dramático na taxa de cesárea e outras complicações maternas e neonatais, incluindo um aumento na mortalidade materna no Estados Unidos (Goer, Leslie e Romano, 2007). Cada intervenção interfere de maneiras frequentemente poderosas no processo de trabalho de parto e nascimento e aumenta os riscos para a mãe e o bebê.

Um relatório recente publicado pelo Milbank Memorial Fund, Evidence-Based Maternity Care: What It Is and What It Can Achieve (Sakala & Corry, 2008), destaca duas coisas principais: Nós sabemos o que torna o parto seguro para mães e bebês, e padrão da assistência à maternidade não reflete esse conhecimento. O resultado é que o parto é menos seguro para mães e bebês do que deveria ser, causando danos onde poderia ser evitado.

A educação sobre o parto pode ajudar as mulheres a simplificar a gravidez e o parto e ser um recurso para entender como as decisões sobre os cuidados à maternidade influenciam a saúde e a segurança.

Como resposta a esta situação inaceitável, a Lista de Verificação da OMS para Partos Seguros foi criada com o objetivo de apoiar o uso de práticas essenciais de cuidados maternos e perinatais. A Lista de Verificação aborda as principais causas dos óbitos maternos (hemorragias, infecções, parto obstruído e problemas de hipertensão), dos nascimentos mortos relacionados com complicações perinatais (cuidados perinatais inadequados) e mortes neonatais (asfixia no parto, infecções e complicações relacionadas com a prematuridade do parto). A Lista foi elaborada após uma metodologia rigorosa e o seu uso testado em dez países na África e na Ásia.

Mas além da necessidade da implantação do check list, que está incluído como sendo a sexta diretriz da PPO sobre Segurança Obstétrica, outras importantes recomendações foram compiladas e sistematizadas por especialistas para que a organizações de saúde reforcem, ainda mais, as estratégias de assistência segura ao parto.

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FONTE:

· OMS. Safe Childbirth Checklist

· J Perinat Educ. Safe, Healthy Birth: What Every Pregnant Woman Needs to Know. V. 18(3), 2009.

 



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