[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

Há mais de 15 anos atrás, o Instituto de Medicina (Institute of Medicine, EUA) incorporou o cuidado centrado no paciente como elemento fundamental para a definição da qualidade do cuidado. Atualmente existe um desafio: é preciso reconfigurar a prestação de cuidados a ser mais centrada no paciente. O desafio agora é a melhor forma de alcançar essa reconfiguração, usando intervenções baseadas em evidências.

Existe uma literatura sólida que demonstra que as intervenções de cuidados centrados no paciente, podem melhorar os resultados clínicos, mas continua a haver uma lacuna de conhecimento sobre o que trabalhar para melhorar a centralização no paciente dentro da complexidade de operações clínicas diárias.

No ambiente atual, onde todos os recursos são reduzidos e todos os trabalhadores de saúde estão sobrecarregados, precisamos saber qual a prestação de cuidados inovadores oferecem o serviço mais promissor.

Os dados sobre o seu impacto disso no paciente e na satisfação do paciente, especialmente no ambiente adulto, permanecem escassos. O’Leary et al publicou uma intervenção bem planejada em duas unidades de internação, que operava anteriormente sob um modelo de rondas interdisciplinares estruturadas. Essas rondas foram projetados com a entrada do paciente do hospital e do Conselho Consultivo da Família, e se iniciaram após 6 semanas de planejamento por uma equipe interdisciplinar. A comparação da avaliação com cuidado em unidades de controle utilizou três instrumentos diferentes, estruturados para analisar tanto a percepção e satisfação do paciente, como também as percepções dos trabalhadores de saúde.

Os resultados dos estudo não mostraram diferença significativa na ativação ou na satisfação do paciente. Porém uma percepção entre os médicos determinou uma melhora no processo de comunicação, impactando na eficiência e no fluxo de trabalho com foco na segurança do paciente.

Leia mais:
Sistemas de trabalho de alto desempenho são essenciais para a segurança do paciente
Como a transformação cultural pode fazer a Segurança do Paciente avançar

FONTE: BMJ Qual Saf doi:10.1136/bmjqs-2015-005035

CONTRIBUIÇÃO: Paula Nahas, Avaliadora-Líder do IBES