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O número de casos de autismo nos Estados Unidos saltou drasticamente em 2014 de acordo com novas estimativas divulgadas na última semana, mas os pesquisadores disseram que as mudanças no formato do questionário provavelmente afetaram os números.
 
autismo


O relatório do CDC – Centros de Controle e Prevenção de Doenças e do Centro Nacional para Estatísticas de Saúde dos EUA mostra que a prevalência do autismo em crianças com idades entre 3-17 anos subiu cerca de 80% de 2011-2013 para 2014. Em vez de 1 em 80 (ou 1,25%) crianças que têm autismo – um número que alarmou autoridades de saúde pública nos últimos anos – os pesquisadores estimam que a prevalência é agora de 1 em 45 (ou 2,24%).
 
Os autores do estudo disseram que em anos anteriores alguns pais de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo provável relataram a condição como uma deficiência de desenvolvimento, porque isso foi listado em primeiro lugar. O novo questionário disponibiliza as duas categorias.
 
Como seria de esperar a partir desta mudança, a prevalência de outras deficiências de desenvolvimento diminuiu significativamente de 4,84% com base em dados de 2011-2013 para 3,57% em 2014. A prevalência de deficiência intelectual não se alterou significativamente e mantém-se em 1,1% e a prevalência de quaisquer das três das condições foi constante em todas as pesquisas.

As altas taxas de autismo entre as crianças americanas tem sido a fonte de muita discussão nos últimos anos, com alguns especialistas atribuindo o fato ao sobrediagnóstico e outros expressando preocupação sobre os possíveis fatores ambientais que afetam o desenvolvimento do cérebro das crianças.

 
O estudo também descobriu que as crianças diagnosticadas com autismo tiveram altos índices de condições que ocorrem paralelamente. Dificuldades de aprendizagem foram as mais comuns, apresentada em 62,6% das crianças com autismo. O déficit de atenção / hiperatividade ou TDAH apresenta-se em 42,8% das pessoas com autismo.
 
Cerca de 14% das pessoas diagnosticadas precisa de ajuda com cuidados pessoais; cerca de de 9,1% relataram que eles têm problemas para ouvir e 7,3% que eles têm dificuldade para enxergar. Quase 60% receberam educação especial ou serviços de intervenção precoce.

Como nos anos anteriores, a maioria das crianças diagnosticadas com autismo são do sexo masculino, brancos não-hispânicos, que vivem em grandes áreas metropolitanas, com dois pais e com pelo menos um dos pais com mais de um ensino médio.
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FONTE: Autism cases in U.S. jump to 1 in 45: Who gets the diagnosis, in 8 simple charts. The Washington Post, nov 2015