- 17 de setembro de 2025
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias

Por que líderes que não investem em Acreditação estão ficando para trás no setor de saúde?
No futuro próximo, não será mais possível competir sem ela. O momento de agir é agora
O setor de saúde passa por transformações aceleradas. A pressão por qualidade, segurança, sustentabilidade financeira e experiência do paciente nunca foi tão intensa. Nesse cenário, a Acreditação em saúde deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito estratégico de sobrevivência organizacional.
Ainda assim, muitos líderes resistem a investir nesse processo. O resultado? Essas organizações estão ficando para trás, perdendo competitividade, atração de talentos, recursos financeiros e, sobretudo, a confiança da sociedade.
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- A Acreditação como Diferencial Estratégico
Organizações acreditadas demonstram, de forma objetiva, que cumprem padrões reconhecidos de qualidade e segurança. Para os gestores, isso significa:
- Melhor reputação no mercado: pacientes, convênios e órgãos reguladores confiam mais em instituições acreditadas.
- Captação de novos contratos: convênios e operadoras de saúde tendem a priorizar hospitais certificados.
- Gestão baseada em evidências: a acreditação fortalece o uso de indicadores confiáveis para decisões estratégicas.
Não investir nesse processo é assumir o risco de perder espaço competitivo para quem já está à frente.
- Segurança do Paciente como Pilar de Sustentabilidade
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021), 1 em cada 10 pacientes sofre algum tipo de dano evitável durante a assistência. Esses eventos adversos aumentam custos, prolongam internações e impactam a confiança da população.
Acreditação reduz significativamente a ocorrência desses danos, implementando processos padronizados e cultura de segurança.
- Líderes que ignoram essa pauta estão, na prática, expondo pacientes e finanças institucionais a riscos evitáveis.
- Eficiência Operacional e Redução de Custos
Acreditação não é sinônimo de burocracia: é gestão eficiente. Estudos mostram que hospitais acreditados apresentam melhor utilização de recursos, menos retrabalho e redução de desperdícios (Joint Commission International, 2022).
Enquanto isso, líderes que não investem nesse caminho permanecem presos a processos desorganizados, onerosos e vulneráveis a falhas.
- Talentos e Engajamento da Equipe
Profissionais de saúde desejam trabalhar em instituições que valorizam qualidade, segurança e aprendizado contínuo. Hospitais acreditados conseguem atrair e reter talentos mais qualificados, além de manter equipes engajadas por meio de processos claros e bem estruturados.
Organizações que não buscam acreditação tendem a conviver com altas taxas de rotatividade e dificuldade de alinhamento cultural.
- O Futuro da Saúde é Global e Conectado
A saúde está cada vez mais integrada a tendências globais: inteligência artificial, digitalização, sustentabilidade e experiência do paciente. Modelos de acreditação já incorporam esses temas, alinhando instituições às melhores práticas internacionais.
Sem investir em acreditação, líderes correm o risco de isolar sua instituição, enquanto concorrentes se posicionam como referência em inovação e qualidade.
Conclusão
Líderes que não investem em acreditação estão ficando para trás porque a qualidade deixou de ser opcional. Mais do que um selo, a acreditação é um instrumento de gestão estratégica, que protege pacientes, fortalece equipes, atrai contratos e garante sustentabilidade financeira.
No futuro próximo, não será mais possível competir sem ela. O momento de agir é agora.
Fonte da imagem: Envato
Referências:
• Organização Mundial da Saúde (OMS). Global Patient Safety Action Plan 2021–2030. WHO, 2021.
• Joint Commission International (JCI). Benefits of Accreditation. JCI, 2022.
• Organização Nacional de Acreditação (ONA). Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde. ONA, 2022.
• ISQua – The International Society for Quality in Health Care. Principles for Healthcare Standards. ISQua, 2020.
• Ministério da Saúde. Política Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, 2013.