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07 Etapas de Gerenciamento do Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV)

Um padrão ou protocolo de atendimento assistencial contém um pequeno número de diretrizes de qualidade que descrevem o atendimento que um paciente deve receber para uma condição clínica específica. Os padrões de cuidados devem ser apropriados e baseados em evidências, bem como promover a tomada de decisão compartilhada entre os pacientes, cuidadores e médicos/profissionais de saúde.

Estes protocolos podem estar ligados a indicadores gerenciados, que podem ser utilizados pelas organizações de saúde para monitorar o quão bem eles estão implementando os cuidados recomendados e estabelecidos.

O protocolo deve descrever todos os componentes de cuidados recomendados para o gerenciamento de uma condição clínica, de forma a abordar áreas prioritárias da jornada do paciente onde a necessidade de melhoria da qualidade é maior.

Os médicos e profissionais de saúde são aconselhados a usar o julgamento clínico e considerar as circunstâncias individuais de um paciente, em consulta com o paciente e/ou seu cuidador ou responsável, ao aplicar as informações do protocolo. As organizações de saúde também são responsáveis por garantir que políticas, processos e procedimentos locais para orientar a prática clínica em vigor.

Os protocolos assistenciais gerenciados visam apoiar grupos-chave de pessoas na organização de saúde ao:

  • Educar o público sobre os cuidados que devem ser oferecidos e ajudar os pacientes e familiares a tomar decisões de tratamento informadas em parceria com seus médicos.
  • Fornecer informações claras aos médicos e profissionais de saúde para auxiliar na tomada de decisões sobre os cuidados adequados.
  • Descrever os sistemas exigidos pelas organizações de saúde para que possam examinar melhor seu desempenho e melhorar os cuidados que prestam.

Em relação ao Protocolo de TEV, 07 etapas se tornam essenciais e devem ser cumpridas para o gerenciamento efetivo:

1. Avalie e documente o risco de TEV

Um paciente com risco potencial de tromboembolismo venoso (TEV) (conforme determinado pela política do hospital/unidade local) deve receber uma avaliação oportuna do risco de TEV usando um método (ou ferramenta) baseado em evidências endossado localmente. Para determinar a necessidade de prevenção de TEV. O resultado é documentado no momento da avaliação, em local de fácil acesso (preferencialmente no prontuário do paciente) a todos os profissionais envolvidos no cuidado do paciente.

 

2. Desenvolva um plano de prevenção de TEV, balanceando o risco de TEV contra o risco sangramento

Um paciente avaliado como estando em risco de TEV tem um plano de prevenção desenvolvido que equilibra o risco de trombose contra o risco e as consequências de sangramento (como um efeito adverso dos medicamentos de prevenção de TEV). Outras contraindicações aos métodos de prevenção de TEV também são consideradas antes de serem oferecidas ao paciente.

 

3. Informe e estabeleça parceria com os pacientes

Um paciente com risco de TEV deve receber informações e educação sobre TEV e formas de preveni-lo adaptadas ao seu risco e necessidades, e participar nas decisões relativas ao seu plano de prevenção de TEV.

 

4. Documente e comunique o plano de prevenção de TEV.

O plano de prevenção de TEV do paciente é documentado e comunicado a todos os médicos envolvidos em seus cuidados.

Leia também: APSS #12: TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV)

 

5. Use métodos apropriados de prevenção de TEV

Um paciente que necessita de um plano de prevenção de TEV recebe medicamentos e/ou métodos de prevenção de TEV de acordo com um padrão atual, endossado localmente e baseado em evidências, levando em consideração a condição clínica do paciente e suas preferências.

 

6. Reavalie o risco e monitore o paciente quanto a complicações relacionadas ao TEV.

Durante a hospitalização, o risco de trombose e sangramento do paciente deve ser reavaliado e documentado em intervalos não superiores a cada sete dias, sempre que o paciente apresentar mudança na condição clínica ou mudança nos objetivos do cuidado, bem como na alta hospitalar. O paciente deve ser monitorado quanto às complicações relacionadas a TEV cada vez que o risco é reavaliado.

 

7. Garanta a segurança na transição do hospital e cuidado contínuo

O paciente com risco de TEV após a hospitalização deve receber um plano de alta por escrito ou um plano de cuidados antes de deixar o hospital, que descreve a sua continuidade, de forma individualizada, contendo os cuidados para prevenir TEV após a alta. O plano é discutido com o paciente e cuidadores antes dele saírem do hospital para garantir que compreendem os cuidados recomendados e realizem o acompanhamento que pode ser necessário. O plano também é comunicado ao clínico geral ou provedor clínico permanente paciente dentro de 48 horas após a alta, para que os cuidados contínuos para prevenir TEV podem ser concluídos de acordo com o plano.

Fonte da imagem: Freepik



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