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Ministros da Saúde da Região das Américas concordaram ontem (2) em implementar uma série de ações para aumentar o acesso equitativo aos transplantes de órgãos, tecidos e células. A iniciativa é baseada em doações voluntárias destinadas a atender à crescente demanda por esses tratamentos, melhorar as condições de saúde das pessoas que deles precisam e salvar vidas.

Em 2016, foram realizados mais de 53 mil transplantes nas Américas, 6,8% a mais do que em 2015, segundo o Global Observatory on Donation and Transplantation (GODT) da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, o número de órgãos é insuficiente para atender à demanda, deixando milhares de pessoas em listas de espera.

“Os transplantes de órgãos geralmente são eficazes não apenas no tratamento de uma doença, mas também podem economizar recursos para o sistema de saúde”, disse Carissa F. Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). “Essa estratégia é um roteiro para atender à crescente demanda por transplantes pelo aumento das doenças crônicas e da expectativa de vida”.

Em 2016, mais de 182 mil pessoas estiveram em listas de espera para transplantes de rim e menos de 10% da demanda por transplante de fígado atualmente é atendida na Região. Além disso, há uma escassez de especialistas em nefrologia, com grandes variações em sua disponibilidade, de 2,1 profissional por cada milhão de pessoas em Honduras a 50,8 profissionais por cada milhão de pessoas no Uruguai.

Como parte da estratégia acordada e com o apoio da OPAS, os países buscarão aumentar a disponibilidade de órgãos, tecidos e células promovendo doações voluntárias não remuneradas. Eles também fortalecerão suas autoridades de saúde nos esforços para expandir o acesso equitativo aos transplantes de qualidade, melhorando sua legislação e capacidade de supervisão, a fim de impedir o tráfico ilegal de órgãos e o “turismo de transplantes”.

Estratégia e o Plano de Ação sobre doação e acesso equitativo ao transplante de órgãos, técnicos e células 2019-2030 foi aprovada pelos Estados Membros da OPAS durante o 57º Conselho Diretivo da instituição, que ocorre até 4 de outubro em Washington, EUA.

Transplantes em números:

  • 53.345 transplantes de órgãos sólidos foram realizados nas Américas em 2016, quase 40% do total mundial;
  • Os transplantes de órgãos sólidos mais comumente realizados na Região foram os de rim (33.378), seguidos pelos de fígado (11.000);
  • Os transplantes de córnea são os mais frequentes no mundo e na região. A cada ano, são realizados quase 40.000;
  • Houve um aumento de 6,8% na taxa de transplante de órgãos entre 2015 e 2016;
  • 25,5% dos transplantes em 2016 na Região eram de doadores vivos, superior a 21,8% em 2015;
  • Com 53,3 transplantes por cada milhão de pessoas, as Américas são a região com a maior taxa de transplantes, seguida pela Europa;
  • Em 2016, 64% de todos os transplantes de rim nas Américas foram realizados nos Estados Unidos e no Canadá;
  • Mais de 182 mil pessoas estiveram em listas de espera para transplantes de rim em 2016;
  • Menos de 10% das necessidades de transplante de fígado são atendidas atualmente na Região;
  • Na América Latina, o Uruguai lidera a doação de cadáveres (16,8 por milhão de pessoas), seguido pelo Brasil (14,2) e Argentina (12). A Espanha é o líder mundial (47).
  • A disponibilidade de especialistas em rim varia de 2,1 por cada milhão de pessoas em Honduras a 50,8 por cada milhão no Uruguai.

Fonte: OMS

 

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