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Em contraste às limitações financeiras e o aumento da demanda e complexidade do cuidado à saúde de muitas organizações, tem havido uma redução persistente na quantidade de profissionais de enfermagem atuantes nas instituições. Dessa forma, esses profissionais se desdobram entre rotinas administrativas e assistenciais para dar conta da proporção de pacientes a serem atendidos.

As dificuldades no recrutamento e retenção aumentam a pressão para se manter o número de equipes implantadas em relação ao dimensionamento necessário.

Esta percepção, como comprovou-se cientificamente em diversos estudos, acarreta em diversos prejuízos aos pacientes, tais como eventos adversos (que podem, nos casos mais graves, levar ao óbito dos mesmos).

Uma pesquisa publicada recentemente pelo British Medical Journals buscou entender essa relação e descobriu que quando a quantidade de enfermeiros registrados estava abaixo ao recomendado, havia um aumento no risco de morte dos pacientes.

Somado a este quadro, a quantidade de horas trabalhadas pelos enfermeiros registrados tinha relação linear com o aumento da taxa de mortalidade, ou seja, quanto maior a carga de trabalho dos mesmos, maior o risco de ocorrência de eventos adversos e a morte de pacientes.

 

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Dessa maneira, o estudo também apontou outros fatores que influenciam no aumento da taxa de mortalidade dos pacientes:

  • Falta de trabalho colaborativo/multidisciplinar
  • Falta de comunicação entre os colaboradores e com pacientes
  • Falta de treinamento e combinação das forças e fraquezas individuais em uma equipe
  • Turnover dos profissionais.

 

Um auxiliar ou técnico de enfermagem não deve e nem pode atuar como um enfermeiro registrado, ou vice-versa. Ambos têm conhecimento e técnica para exercer funções que são concomitantemente importantes, Suas funções não podem ser tratadas como equivalentes.

O dimensionamento da enfermagem, portanto, se mostra imprescindível para se reduzir as taxas de mortalidade evitáveis. Este deve ser um compromisso inquestionável.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta o impacto que o direcionamento de enfermagem tem na segurança do paciente:

 

Referência:

Peter Griffiths; Antonello Maruotti; Alejandra Recio Saucedo; etc. Nurse staffing, nursing assistants and hospital mortality: retrospective longitudinal cohort study. British Medical Journals. 2018.



1 comentário

  • ROSILENE

    VEJO QUE EM TODOS OS PAIS TEM PROBLEMA COM NÚMEROS DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. ACHO QUE ESTA PROFISSÃO TERIA QUE SER MAIS RECONHECIDA.OS SALÁRIOS SÃO PESSIMOS EM TODA PARTE DO MUNDO.

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