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A religião e a espiritualidade não são tópicos comuns de discussão em unidades de terapia intensiva (UTI), e os médicos muitas vezes tentam evitá-los, mesmo que a religião seja considerada frequentemente muito importante para os pacientes e seus representantes médicos durante os cuidados de fim de vida, mostra um novo estudo.
 
No estudo, publicado no final de agosto pela revista JAMA Internal Medicine, os pesquisadores ouviram gravações de áudio de 249 reuniões entre acompanhantes (substitutos) de pacientes criticamente doentes e profissionais de saúde em 13 UTIs diferentes nos Estados Unidos.
 
O objetivo foi investigar o conteúdo religioso ou espiritual nestas conversações.
 
Os pesquisadores descobriram que, embora a religião fosse considerada importante para 77,6% dos substitutos (um substituto é um membro da família ou outra pessoa responsável por tomar decisões médicas para um paciente), conversas sobre temas religiosos e espirituais ocorreram em menos de 20% das conversas de cuidados.
 
Os profissionais de saúde raramente “exploraram idéias religiosas ou espirituais do paciente ou família”.
 
terminalQuando conversas sobre espiritualidade ocorreram em algumas dessas conversas de cuidados relacionadas ao fim da vida, os pesquisadores descobriram que 65% do tempo o tema foi iniciado pelo substituto. Os profissionais de saúde levantaram a questão da espiritualidade em apenas 5,6% do tempo.
 
O novo estudo sugere que a religião e a espiritualidade podem ser tema de uma conversa que as pessoas querem ter no final da vida, e eles não estão recebendo isso de seus prestadores de cuidados de saúde.
 
Encontrar uma solução para esta discrepância poderia ser de interesse dos pacientes e profissionais de saúde “, disse o editorial
 
 
 
 
FONTE: REVISTA TIME, Physicians Avoid Conversations About Religion in the ICU. Disponível em http://time.com/4017141/physicians-religion-icu/, acesso em 31/08/2015