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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec) avalia a incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) de uma técnica inovadora para tratar varizes: a escleroterapia com espuma. O pedido foi feito pelo Ministro da Saúde, Ricardo Barros e já está na pauta da próxima reunião da Conitec, que acontecerá início de 2017. Estima-se que cerca de 70% da população adulta tem algum tipo de varizes que, além de desconforto, pode causar sérios problemas de saúde.
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As varizes costumam aparecer a partir dos 30 anos e a maior incidência é registrada em quem possui histórico familiar e para os que levam vida sedentária, tem pressão alta, obesidade ou passam longos períodos em pé. Uma das formas de prevenção é manter hábitos saudáveis de alimentação, além de praticar exercícios regulares.
Considerada inovadora pelos médicos, a escleroterapia com espuma não é cirúrgica e consiste em aplicar uma substância esclerosante chamada Poidocanol, em forma de espuma, diretamente nas varizes, até que estas desapareçam. “Por duas vezes foi solicitada à Conitec a incorporação da técnica no SUS, mas a documentação foi incompleta. É uma técnica já conhecida, barata e, por isso, determinei à Conitec a avaliação para a incorporação”, enfatizou o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Atualmente, além de ofertar tratamento cirúrgico para varizes, o SUS disponibiliza atendimento fisioterapêutico e fasciotomia p/ descompressão. “Temos mais de dez mil angiologistas e cirurgiões vasculares no SUS, realizamos no último ano 1,2 milhões de ultrassonografias coloridas e mais de 70 mil cirurgias para retirada de varizes”, completou o Ministro da Saúde.
INCORPORAÇÕES – Para incorporar novas tecnologias no SUS, o Ministério da Saúde conta com a avaliação da Conitec, que analisa, além da efetividade da técnica, o custo e benefício para a saúde pública.
A população já pode acompanhar as incorporações de novas tecnologias no SUS por meio de aplicativo nas versões Android e IOS. No app estão disponíveis: avaliações, consultas públicas e recomendações da Comissão, além de possibilitar acesso à lista de medicamentos da Rename e o download dos protocolos clínicos do Ministério da Saúde.
 
 
FONTE: Ministério da Saúde