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bebeDesde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.723 casos suspeitos, sendo que 3.072 foram descartados e 3.162 permanecem em investigação

O novo informe epidemiológico divulgado, nesta quarta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde confirma 1.489 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. O novo boletim é referente à semana epidemiológico nº 20,que corresponde até o dia 28 de maio. O Informe reúne informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.
No total, foram notificados 7.723 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.162 permanecem em investigação. Outros 3.072 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Os 1.489 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 539 municípios, localizados em 25 unidades da federação. Desses casos, 223 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 294 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 63 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 39 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
 
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 28 de maio de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.162

1.489

3.072

7.723

Alagoas

63

72

165

300

Bahia

647

249

211

1.107

Ceará

186

110

194

490

Maranhão

80

126

55

261

Paraíba

311

129

442

882

Pernambuco

491

358

1.133

1.982

Piauí

11

85

71

167

Rio Grande do Norte

253

113

62

428

Sergipe

114

77

43

234

Região Nordeste

2.156

1.319

2.376

5.851

Espírito Santo

88

12

49

149

Minas Gerais

54

3

55

112

Rio de Janeiro

275

64

116

455

São Paulo

198a

8b

123

329

Região Sudeste

615

87

343

1.045

Acre

21

0

17

38

Amapá

2

8

1

11

Amazonas

11

4

5

20

Pará

29

1

0

30

Rondônia

4

4

7

15

Roraima

9

8

7

24

Tocantins

93

11

33

137

Região Norte

169

36

70

275

Distrito Federal

4

5

35

44

Goiás

63

14

59

136

Mato Grosso

118

16

93

227

Mato Grosso do Sul

2

2

14

18

Região Centro-Oeste

187

37

201

425

Paraná

6

4

27

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

28

5

50

83

Região Sul

35

10

82

127

Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 28/05/2016).
1. Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2. Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3. Foram confirmados 223 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4. Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações
congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a)    Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 198 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b)    01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável deinfecção em outra UF.
 
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FONTE: Portal da Saúde