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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a lista de doenças e patógenos que devem ser prioritárias em 2018 para pesquisa e desenvolvimento. A revisão inclui 8 doenças que podem causar surtos e para as quais não existem medidas e contramedidas suficientes.
 

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Para criação da lista, a OMS desenvolveu uma ferramenta que determina as doenças a serem priorizadas no contexto da saúde pública. A ferramenta identifica enfermidades de maiores riscos epidêmicos que não possuem medidas suficientes de prevenção. As doenças identificadas por meio desse processo são o foco do trabalho de R&D Blueprint (planos de P&D). Esta não é uma lista exaustiva, nem indica as causas mais prováveis de uma próxima epidemia.
Esta é a segunda revisão da lista. A primeira aconteceu em janeiro de 2017.

 
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Os especialistas consideram que, dado o potencial dessas doenças e patógenos em causar uma emergência de saúde pública, além da ausência de drogas e/ou vacinas eficazes, existe uma necessidade urgente de acelerar a pesquisa e desenvolvimento para:

  • Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo;
  • Doença do vírus ebola e febre hemorrágica de Marburgo;
  • Febre de Lassa;
  • Síndrome respiratória coronavírus do Oriente Médio (MERS) e síndrome respiratória aguda severa (SARS);
  • Infecção pelo vírus Nipah e doenças relacionadas aos henipavírus;
  • Febre de Vale do Rift;
  • Vírus zika;
  • Doença X.

A “doença X” representa o conhecimento de que uma grave epidemia internacional poderia ser causada por um patógeno atualmente desconhecido, que levaria a doenças humanas. Por isso, os planos de pesquisa e desenvolvimento buscam explicitamente habilitar a preparação de P&D transversal, que também é relevante para uma “doença X” desconhecida na medida do possível.
 

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Os especialistas reconheceram, em particular, a necessidade de melhores diagnósticos e vacinas para a peste pneumônica e suporte adicional para terapias mais eficazes contra a leishmaniose. Os especialistas também notaram que:

  • Para muitas das doenças discutidas, bem como para muitas outras com potencial de causar uma emergência de saúde pública, é necessário um melhor diagnóstico.
  • Os medicamentos e vacinas existentes precisam de melhorias adicionais para várias das doenças consideradas, mas não incluídas na lista de prioridades.
  • Qualquer tipo de patógeno pode ser priorizado sob o R&D Blueprint, não apenas vírus.
  • A pesquisa necessária inclui pesquisa básica/fundamental e de caracterização, bem como estudos epidemiológicos, entomológicos ou multidisciplinares ou ainda esclarecimento adicional das rotas de transmissão, bem como pesquisa em ciências sociais.
  • É necessário avaliar o valor, sempre que possível, do desenvolvimento de contramedidas para múltiplas doenças ou para famílias de agentes patogênicos.

 

Vamos relembrar mais um vídeo do Canal de Excelência em Saúde ?

No vídeo CEES #026 – Quais as principais inovações para a Qualidade em Saúde nos próximos anos?, Aléxia Costa comenta algumas inovações na área da qualidade em saúde.
 

 
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