[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

No último dia da Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos, esclarecemos alguns pontos importantes sobre o tema. Estudos recentes chamaram a atenção das autoridades de saúde sobre a resistência aos antimicrobianos.

Essa resistência é resultado do uso inadequado de antibióticos, os quais tornam as bactérias mais fortes. Tal acontecimento segue a lógica da teoria da seleção natural das espécies, criada por Charles Darwin:

“Quando são expostas aos antibióticos, um grupo pequeno de bactérias mais fortes pode sobreviver e posteriormente se reproduzir. Isso significa que, a cada geração, as bactérias mais resistentes dão origem a outras bactérias que também são resistentes.”

Tal resistência pode ser consequência de mutações ou troca de material genético entre os microrganismos comuns e os resistentes. Quando resistente a antimicrobianos de 3 ou mais categorias, o microorganismo é considerado multirresistente. Os fatores que contribuem para o surgimento dessas espécies são:

  • Aumento ou redução do tempo para tratamento recomendado pelo especialista
  • Tratamento de doenças que não são infecções bacterianas, com antibióticos
  • Utilização de antibiótico não recomendado para tratar a bactéria que causa a infecção;
  • Utilização incorreta de antibióticos no setor de veterinária, principalmente quando tais animais são fonte de alimentação humana;
  • Ausência de estratégias de controle das infecções.

 

Leia também: É possível engajar os pacientes na reconciliação medicamentosa?

 

Esse é um problema global que atinge desde os países desenvolvidos até os emergentes, sendo também agravado em locais em que o consumo de antimicrobianos não é controlado

Assim, é possível adotar certas medidas preventivas a resistência, cuja principal é o uso adequado de antibióticos: período e dosagem certas. Com essa prática, reduzimos os danos aos pacientes, que quando resistentes, tem menos opções de medicamentos para tratar tais doenças e a demandam mais tempo para a recuperação.

 

Garanta a sua vaga no Curso de Formação de Auditores Internos para Instituições de Saúde, que ocorrerá no dia 03 de dezembro, em São Paulo. O Objetivo é capacitar o profissional para atuar como auditor interno do sistema de gestão da qualidade em ambientes de saúde, conhecer o perfil técnico e comportamental necessário, bem como as diretrizes para se estruturar as listas de verificação de auditoria, compreendendo a importância do acompanhamento dos planos de ação. INSCREVA-SE AQUI!

Neste episódio, Aléxia Costa comenta um recente estudo sobre um guideline de prevenção de infecção de sítio cirúrgico do CDC, publicado na revista americana Jama Surgery:

 

Referência:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Superbactérias: de onde vêm, como vivem e se reproduzem. Novembro de 2018.

 



Deixe um comentário