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A troca de informações entre os colaboradores é fundamental para aprimorar a qualidade, segurança, precisão e gerenciamento dos processos em saúde. Por essa razão, o tema foi foco de vários estudos recentes.

Mas então o que faz um colaborador falar ou não? Essa resposta é complexa, pois como seres humanos, estes profissionais têm particularidades, são dinâmicos e influenciados pelos contextos em que estão inseridos.

Um estudo publicado neste mês pelo British Medical Journals identificou 6 aspectos que influenciam a frequência e a abertura da comunicação:

  1. Fatores pessoais (idade, personalidade);
  2. Fatores organizacionais (hierarquia);
  3. Fatores contextuais (abordagem e suporte da instituição);
  4. Presença de “plateia” (pacientes, familiares ou colegas);
  5. Dinâmicas do poder;
  6. Experiências prévias negativas;
  7. Medo de danificar a relação (com colegas e superiores).

A comunicação envolve vários formatos: informação, pergunta, opinião, sugestão, debate… Até a ausência de voz comunica. Tanto a fala quanto o silêncio, segundo o estudo, são classificados em 3 tipos:

  • Submisso;
  • Defensivo;
  • Sociável.

 

 

Entenda também: A Cultura de Segurança e a comunicação efetiva nas organizações de saúde

 

Um cuidado seguro parte de um comportamento igualmente baseado numa cultura de segurana e ele se consolida institucionalmente por meio do diálogo. O silêncio, neste caso, pode apenas comunicar a ausência de confiança, parceria e credibilidade entre a equipe.

Deixar o profissional falar permite a identificação de problemas recorrentes, troca de práticas seguras e insights sobre possíveis soluções. Um simples ato como a conversa pode garantir uma melhoria significativa na segurança do paciente, afirmam os autores.

Profissionais que têm suas opiniões escutadas e executadas são motivados a manter a troca de ideias e experiências. E essa troca também se reflete na relação com pacientes e familiares. Uma vez que atuam em um ambiente aberto ao diálogo, eles se apresentam abertos aos pacientes, para ouvir suas necessidades, vontades e valores.

 

Cultura de Segurança do Paciente será um dos temas abordados no CURSO “Nível 3: Estratégias para alcançar a Excelência”, que ocorrerá no dia 19 de outubro em São Paulo/SP. INSCREVA-SE e garanta a sua vaga!


Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudo sobre o motivo do sofrimento moral em profissionais de saúde:

 

Referência:

David Schwappach; Aline Richard. Speak up-related climate and its association with healthcare workers’ speaking up and withholding voice behaviours: a cross-sectional survey in Switzerland. BMJ Journals. 2018.



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