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As checklists em rounds são ferramentas de melhoria de qualidade cada vez mais comuns nas unidades de terapia intensiva (UTI). Contudo a efetividade desta prática tem apontado resultados conflitantes em estudos.

Uma pesquisa publicada neste ano pelo British Medical Journals buscou entender a percepção dos colaboradores sobre estas checklists, assim como as barreiras e fatores facilitadores para o sucesso da implementação.

Por meio de 89 entrevistas, 114 horas de observação em 32 UTIs e reunião de dados, o estudo quis entender como os colaboradores enxergam esta medida e desenvolvem um modelo para que aumente sua efetividade.

O estudo apontou tanto pontos prós:

  • As checklists atuam como lembretes diários das práticas baseadas em evidências;
  • Aumento do compartilhamento de informações;
  • Melhora no entendimento sobre o paciente;
  • Aumento da eficiência dos ciclos assistenciais.

 

Leia também: 3 situações em que o uso de checklists não é apropriado na saúde

 

Como contras:

  • Uniformização exagerada do cuidado;
  • Às vezes, não são relevantes/colaboram com as necessidades particulares da UTI

 

Os benefícios compensam, segundo a conclusão do estudo, uma vez que garantem maior qualidade e segurança do paciente e colaboradores. O estudo apenas sugere a necessidade de adaptação do modelo aos contextos institucionais.

 

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Neste epipódio, Aléxia Costa comenta o artigo em que os autores investigaram a percepção dos profissionais de saúde e o impacto do uso de check list cirúrgico em um hospital:

 

Referência:

Bethany Danae Hallam; Courtney C Kuza; Kimberly Rak; etc. Perceptions of rounding checklists in the intensive care unit: a qualitative study. BMJ Journals. 2018.



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