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Friendly Medical professionalsO surto de Zika vírus, iniciado nas Américas nos anos de 2015-2016 alimentou pânico generalizado e uma busca acelerada por informações, tanto por profissionais de saúde, quanto pela população. Um recente estudo publicado pela famosa revista BMJ Global Health confirmou que o nível de formação para a leitura das comunicações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do CDC (Centers for Disease Control and Prevention, nos EUA) teria que ser alto e por isso, muitas vezes as publicações não eram úteis para as pessoas.

Pesquisadores da Universidade Hebraica, de Jerusalém, adicionalmente examinaram os comunicados de imprensa destas organizações de saúde. Eles descobriram que os materiais da OMS foram escritos em um nível de pós-graduação, e os CDCs exigiram uma educação secundária.

Os pesquisadores sugerem que boletins mais oportunos, acessíveis e voltados para orientações poderiam ajudar a mitigar os riscos, melhorar o controle de infecção e aliviar a ansiedade pública durante futuras epidemias.

 

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Mas e no Brasil, como estamos?

 

Bem, e também temos desafios adicionais. Na opinião da Diretora de Ensino e Capacitação do IBES, Aléxia Costa, no Brasil o problema não é referente apenas à complexidade com que os informes, alertas e publicações sobre saúde são transmitidas a pacientes e profissionais. Outro ponto crucial é a baixa quantidade de informações fornecidas pelos  órgãos governamentais, agências reguladoras, sociedades e outras organizações ligadas à prestação de cuidados em saúde. E quando analisamos os conteúdos, grande parte está ligada à informações altamente selecionadas e com viéses que direcionam a apenas alguns interesses. Além disso, nem sempre as informações disponibilizadas ao público são baseadas em evidências.

Desta forma, o IBES – Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde tem investido em estratégias diferenciadas para que grande parte das informações baseadas em evidências sejam disseminadas ao seu público, utilizando especialmente as mídias sociais e internet, uma vez que a cada dia mais e mais pessoas estão conectadas.

Diariamente alertas, informes técnicos, ebooks, infográficos, webinários, cursos gratuitos, discussões em grupos de Facebook e Linkedin, Lives e notícias são disseminadas a profissionais de todo o Brasil e até de outros países. O Grupo Geração de Excelência (Facebook), por exemplo, conquistou mais de 10 mil membros apenas no primeiro mês de criação, gerando um Encontro presencial no mês de julho.

 

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Sabemos o quanto é difícil, para o profissional de saúde, buscar informações confiáveis e atualizadas, numa linguagem sucinta e acessível aos diversos níveis de escolaridade. Nossa função tem sido, ao máximo, tentar levar as informações de maior impacto às organizações e profissionais de forma simples e aplicável. Muitas informações são acrescidas de dicas que possam ser implementadas de maneira facilitada, com foco na  segurança do paciente e da melhoria da qualidade. Adicionalmente, alguns especialistas em gestão da qualidade/segurança do paciente estão transformando informações básicas em conceitos altamente complexos (muitas vezes pela necessidade de se reafirmarem como profissionais de altíssima expertise), fazendo com que os iniciantes fiquem desestimulados em compreender e aplicar os conceitos. Temos que fazer de forma simples e diferente. A Excelência transforma!” reafirma Aléxia Costa.

 

Referência bibliográfica: Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health

 

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