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O avanço tecnológico tem gerado novas técnicas e novos produtos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida. A assistência médica tem buscado meios cada vez menos invasivos e mais seguros na busca pela saúde humana com a junção do maior número de tecnologias (ótica, microeletrônica, robótica, informática, radiação, bioquímica, biofísica, etc.).

Houveram avanços nas áreas de terapia e diagnóstico, nos últimos 30 anos, como: os Centros de Tratamento Intensivo (ventiladores pulmonares, balão de contrapulsação aórtica, monitores multiparamétricos, etc.); as cirurgias cardíacas (aparelhos de anestesia, de circulação extra-corpórea, focos prismáticos, bisturis de argônio, etc.); os diagnósticos por imagem (ultra-sonografia, tomografia computadorizada, cintilografia, ressonância magnética nuclear); os exames laboratoriais (bioquímica, hematologia, etc.); os processos cirúrgicos cada vez menos invasivos (videolaparoscopia).

Todos esses avanços demonstram a grande evolução já alcançada nos equipamentos biomédicos. O maior problema encontrado nessa evolução é acompanhar os crescentes custos, pois os benefícios são cada vez maiores e melhores. Sendo assim, surgem algumas ponderações:

  • Que custos são aceitáveis?
  • Quais são as prioridades? Prevenir ou tratar?
  • E como organizar o acesso a tecnologias cada vez mais onerosas?

Neste contexto, sabe-se que a comunidade científica não vai parar de pesquisar e desenvolver novas tecnologias, pois o que se pretende é viver mais e melhor. Por isso, o desejável seria “aproveitar” ao máximo essa evolução, pensando sempre em buscar o menor custo com o maior “benefício” possível, ou maior eficácia/efetividade, que seriam as palavras mais adequadas quando aplicadas à área da saúde, substituindo a relação custo/benefício por custo/efetividade.

Um dos profissionais mais preparados para auxiliar a organização de saúde na avaliação das necessidades de incorporação de novas tecnologias, bem como no acompanhamento do status do parque tecnológico atual (por exemplo, acompanhando as manutenções, calibrações e obsolescência de cada equipamento conforme criticidade) é o engenheiro clínico.

Manter um programa efetivo de gestão de equipamentos medico-hospitalares é assegurar práticas que trazem mais segurança ao paciente.

 

Fonte: ANVISA

 



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