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O que é Síndrome Alcóolica Fetal (SAF)?

De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, o conjunto de transtornos de desenvolvimento do feto devido ao consumo do álcool na gestação é chamado FASD (da sigla em inglês Fetal Alcohol Spectrum Disorder). A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é o mais grave deles. Estima-se que a cada 1000 crianças, 6 a 9 nascem com SAF por ano no mundo. É preciso disseminar entre médicos e gestantes o conhecimento científico a respeito dos riscos do consumo de álcool durante a gravidez.

A Síndrome Alcóolica Fetal é 100% evitável, desde que as gestantes se abstenham do consumo de álcool em qualquer momento da gravidez, visto que não há dose, tampouco momento seguro para o consumo de álcool durante a gestação.

Bebês com SAF podem apresentar prejuízos no desempenho escolar e nas interações sociais, mas as consequências variam a cada caso e podem perdurar por toda a vida, visto que não há cura para a doença.

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O diagnóstico precoce é importante, pois existem tratamentos específicos que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e suas famílias. Assim como no caso da SAF, muitos outros tipos de anomalias congênitas são potencialmente evitáveis através do monitoramento e controle ou eliminação de fatores de risco, como doenças maternas ou exposição gestacional a drogas, medicações, infecções, entre outros.

No Brasil, as anomalias congênitas representam a segunda principal causa de mortalidade em crianças com menos de 5 anos, mas, assim como no caso da SAF, muitas podem ser prevenidas ou tratadas, quando diagnosticadas oportunamente.

De forma a fortalecer o Dia da Prevenção da Síndrome Alcóolica Fetal (SAF), celebrado em 09/setembro, o Ministério da Saúde instituiu grupo de trabalho para elaboração do Plano de Vigilância Integrada de Fatores de Risco para Anomalias Congênitas no Brasil.

O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação interfere na formação do embrião, especialmente do sistema nervoso central, podendo resultar em anomalias congênitas como a microcefalia, alterações faciais e em outros órgãos. O álcool também pode ocasionar na criança problemas de crescimento, distúrbios comportamentais e deficiência intelectual.

O grupo de trabalho terá a atribuição de realizar o levantamento das fontes de dados, com base nos sistemas de informação do Ministério. Informações que serão utilizadas para análise de diagnóstico dos fatores de risco para a ocorrência de anomalias congênitas – ou seja, alterações estruturais do desenvolvimento fetal, cuja origem ocorre antes do nascimento.

Instituído por meio da Portaria SVS nº 29, de 6 de setembro de 2021, o grupo de trabalho também possibilitará ampliar o olhar da vigilância em saúde sobre as anomalias congênitas, permitindo conhecer, de maneira mais fidedigna, o cenário epidemiológico deste grupo de alterações no Brasil. Além disso, será possível fornecer subsídios para o planejamento estratégico das ações de vigilância e atenção à saúde.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte da imagem: Ministério da Saúde / Sociedade de Pediatria de São Paulo



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