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Gestão de qualidade em saúde: 13 Práticas de Qualidade e Segurança do Paciente

Há muitas publicações mencionando a segurança do paciente como um dos principais objetivos das organizações prestadoras de serviços de saúde. Isso é fato! Mas o que realmente é a segurança do paciente?

Para começar a compreender esse tema, precisamos entender que Segurança do Paciente são todos os estudos e práticas para diminuição ou eliminação de riscos na assistência em saúde que podem causar danos ao paciente.

Os riscos na assistência em saúde são, por sua vez, incidentes que ocorrem durante o atendimento ao cliente. Podemos citar como, por exemplo, de riscos, quedas, administração incorreta de medicamentos, erro na realização de um procedimento cirúrgico, troca do nome do cliente na realização de um exame laboratorial ou de imagem, entre outros.

Muitos estudos publicados nas últimas 2 décadas apontam uma série de estratégias específicas para melhorar a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde. Tais estratégias podem ser utilizadas para aprimorar o desempenho clínico e a eficácia da assistência prestada.

Leia também: Como a equipe de Enfermagem impacta na Segurança do Paciente?

Selecionamos 13 importantes práticas que podem fazer a diferença para que a sua organização alcance níveis mais altos de excelência e resultados assistenciais centrados no paciente. Verifique se sua organização atende a todos eles:

  1. Os colaboradores devem possuir as qualificações, conhecimentos e habilidades certos para fornecer a assistência à saúde segura e de alta qualidade
  2. O serviço de saúde deve oferecer à sua força de trabalho orientação e treinamento para que cada membro execute suas funções de segurança e qualidade desde a admissão ao serviço, quando as responsabilidades de segurança e qualidade mudam e quando novos serviços e práticas de saúde são introduzidos
  3. A Organização deve identificar as necessidades de treinamento de sua força de trabalho para atender aos requisitos de segurança e qualidade.
  4. A Organização de saúde deve dar apoio à sua força de trabalho para fornecer serviços culturalmente apropriados para atender às necessidades de seus pacientes e familiares.
  5. A Organização de saúde deve possuir processos para apoiar sua força de trabalho para compreender e cumprir suas funções e responsabilidades de segurança e qualidade atribuídas.
  6. A Organização de saúde tem processos de revisão válidos e confiáveis ​​para analisar/revisar regularmente seu desempenho.
  7. A Organização de saúde possui processos para garantir a descrição do escopo da prática clínica para profissionais de saúde.
  8. Existe o monitoramento das práticas dos provedores de saúde para garantir que eles estejam operando dentro de seu escopo designado de prática clínica.
  9. Existe um processo de revisão do âmbito da prática clínica dos prestadores de cuidados de saúde quando um serviço clínico, procedimento ou tecnologia é introduzido, ou substancialmente alterado.
  10. A Organização de saúde fornece a seus provedores de saúde acesso imediato às melhores diretrizes, práticas e evidências disponíveis, e ferramentas de apoio à decisão relevantes à sua prática clínica.
  11. A Organização de saúde apoia seus provedores de saúde para monitorar e analisar os cuidados prestados em relação às melhores práticas de cuidados relevantes.
  12. A Organização de saúde explora as razões para a variação dos cuidados de saúde em relação às melhores práticas.
  13. A Organização de saúde usa informações sobre variação injustificada de práticas recomendadas para melhorar os cuidados de saúde.

Todas as organizações prestadoras de serviços de saúde devem implantar os protocolos de Segurança do Paciente para oferecer serviços mais seguros aos seus clientes. O desafio da implantação é comprometer os profissionais da área da saúde com estes protocolos e primar pelo registro dos eventos adversos que possam ocorrer durante o atendimento ao paciente.

Para isto, é preciso desenvolver a cultura de registro toda vez que ocorre um evento adverso relacionado a um dos 6 protocolos. A partir do registro é possível, sistematizar reuniões mensais ou quinzenais para análise do número de eventos, principais causas da ocorrência destes eventos, locais com maior ocorrência dos eventos e inclusive avaliar o dimensionamento das equipes.

A nossa experiência demonstra que os serviços de saúde que possuem um Programa de Educação Continuada implantado com capacitações e disseminações contínuas sobre a relevância da aplicação destes protocolos para a qualidade da assistência conseguem manter suas equipes engajadas neste propósito. Visto isso, não deixe de clicar no link e saiba mais sobre nosso Curso Atualização Manual ONA.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: World Health Organization, editor. Declaration of Alma-Ata. International Conference on Primary Health Care; 1978 12 September 1978; Alma-Ata USSR: World Health Organization.
Australian Commission on Safety and Quality in Health Care. National Model Clinical Governance Framework. Sydney: ACSQHC; 2017.



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