[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

A prevenção aos erros medicamentosos é uma das vertentes visadas pelas organizações de saúde, uma vez que gera custos desnecessários e põe em risco a segurança do paciente.

Embora a incidência de eventos adversos referentes à medicação diminuiu entre 2010 e 2015 nas organizações, fora delas, estes casos vêm aumentando. Visando reduzir estes casos, o modelo “Pharm 2 Pharm” foi criado.

Em junho de 2013, a Universidade do Havaí uniu-se a órgãos governamentais, farmácias comunitárias rurais, e outros stakeholders num projheto de inovação, o qual foi premiado um subsídio de inovação de US$ 14,3 milhões para melhorar a reconciliação e o gerenciamento de medicamentos para idosos. O programa, chamado Pharm2Pharm integra farmacêuticos em equipes hospitalares e de atendimento ambulatorial e utilizará tecnologia de informação em saúde para apoiar a tomada de decisões e melhorar a comunicação, particularmente entre farmacêuticos hospitalares e farmacêuticos comunitários.

O projeto tem como objetivo alcançar melhores transições de cuidados, reduções de eventos adversos, melhor adesão à medicação e decisões mais bem informadas e mais centradas no paciente sobre terapias medicamentosas, levando à redução de hospitalizações, readmissões e atendimentos de emergência e melhores cuidados de saúde e saúde para o paciente. pacientes atendidos. Para isso, são sugeridas 9 intervenções:

  1. Utilizar critérios, baseados em evidências, para identificação dos pacientes com maior propensão de se beneficiar do serviço de gerenciamento da medicação
  2. Ajudar os envolvidos a entender a importância da redução do risco de problemas relacionados ao uso de medicamentosos
  3. Recomendar que pacientes visitem um farmacêutico da comunidade após a alta (marcando-se a primeira consulta)
  4. Reconciliar a medicação
  5. Identificar problemas atuais da terapia medicamentosa, dando foco aos problemas relacionados à admissão e aos medicamentos que, geralmente, implicam em hospitalizações
  6. Transmitir todas as informações necessárias na transição de cuidado entre colaboradores.
  7. Trabalhar com cada paciente de acordo com as prescrições após a alta, utilizar um processo de gerenciamento medicamentoso padronizado, de acordo com as melhores práticas
  8. Continuar a dar ênfase nos problemas medicamentosos para prevenir readmissões, principalmente, após a alta
  9. Buscar entender e priorizar as metas e preocupações pessoais do paciente.

 

Confira também: Como aprimorar o gerenciamento das falhas em saúde

 

Em um estudo recente publicado pela British Medical Journals, este modelo foi testado e constatou-se os seguintes benefícios:

  • Redução da taxa de internação relacionada ao uso de medicação;
  • Retorno financeiro dos custos com a implementação;
  • Redução no uso de medicamentos (evitáveis);
  • Redução na incidência de eventos adversos referentes à medicação;
  • Identificação precisa e correta dos pacientes;
  • Identificação de pontos de melhorias e ações para alcançá-las;
  • Construção de uma terapia sistemática e centrada no paciente.

 

Ao implantar o modelo mencionado acima, o sistema de saúde ganha, uma vez que todos os agentes envolvidos no cuidado, colaboradores, pacientes e familiares, são beneficiados.

 

Organizações que buscam a excelência e a segurança de seus processos possuem sistemas de gestão da qualidade efetivamente implementados. Saiba mais sobre o Curso do IBES que vai prover a expertise para a implementação de Escritórios da Qualidade em organizações de saúde e garanta a sua vaga!


Confira também nosso canal no Youtube: Excelência em Saúde!

 

Referência:

Karen Pellegrin; Alicia Lozano; Jill Miyamura; etc. Community-acquired and hospital-acquired medication harm among older inpatients and impact of a state-wide medication management intervention. British Medical Journals. 2018.



Deixe um comentário